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Defesa Civil confirma mais uma morte em Petrópolis; já são 28 mortos

SÃO PAULO, SP, 20 de março (Folhapress) - A Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro confirmou, no início da tarde hoje, mais uma morte ocasionada pelas chuvas que atingiram Petrópolis. Com isso, o número de mortes subiu para 28. A identidade da vítima

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.03.2013, 14:56:00 Editado em 27.04.2020, 20:32:39
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SÃO PAULO, SP, 20 de março (Folhapress) - A Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro confirmou, no início da tarde hoje, mais uma morte ocasionada pelas chuvas que atingiram Petrópolis. Com isso, o número de mortes subiu para 28. A identidade da vítima ainda não foi divulgada.

Segundo o Corpo de Bombeiros, são feitas buscas por quatro pessoas que ainda estão desaparecidas. Na cidade, mais de 4.000 pessoas permanecem desabrigadas.

Entre os mortos em Petrópolis estão dois agentes da Defesa Civil. Fernandes de Lima, 44, e Paulo Roberto Filgueiras orientavam moradores a abandonar a área, quando uma nova avalanche arrastou um muro, que caiu sobre os dois. Eles morreram na hora. Um terceiro agente sofreu traumatismo craniano e está internado. Os temporais que castigaram a região começaram no domingo e provocaram vários alagamentos e deslizamentos de terra. Os bairros de Quitandinha e Bingen foram os mais prejudicados.

Para a Defesa Civil, parte das vítimas das chuvas em Petrópolis poderia ter sobrevivido se os moradores tivessem atendido ao alerta das sirenes e deixado rapidamente a área.

Em dois pontos onde houve mortes (Bingen e Lagoinha), no entanto, não havia sirenes, porque elas são classificadas como áreas de risco 3 em uma escala de 1 a 4 -os equipamentos são colocados apenas em regiões com grau máximo de risco.

"Foram mortes provocadas por deslizamentos pontuais, ou desabamento de casa. Não tem como acompanhar cada ponto", disse o tenente-coronel Gil Kempers, coordenador do Cestad (Centro Estadual de Gestão de Desastres).

Segundo ele, das 18 sirenes instaladas, nove foram acionadas às 21h30 de domingo. As primeiras ligações relatando deslizamentos foram registradas às 23h.

"É necessário uma mudança comportamental. Tocou a sirene, tem que sair. Não vamos acioná-la sem necessidade", disse Kempers.

Com base no volume de chuvas, o órgão identifica locais onde há risco de deslizamentos e pede à Defesa Civil municipal o acionamento da sirene do local. As sirenes são o sinal para que moradores deixem suas casas e sigam para os pontos de abrigo determinados pela Defesa Civil municipal.

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