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MP denuncia 8 pessoas por mortes suspeitas em UTI

CURITIBA, PR, 11 de março (Folhapress) - O Ministério Público (MP) do Paraná denunciou oito pessoas na tarde de hoje sob a acusação de anteciparem mortes de pacientes para liberar leitos na UTI do Hospital Evangélico de Curitiba. Entre os acusados

Da Redação

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Virgínia Soares de Souza, que chefiava a UTI do Evangélico, foi denunciada sob acusação de ter antecipado sete mortes
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Virgínia Soares de Souza, que chefiava a UTI do Evangélico, foi denunciada sob acusação de ter antecipado sete mortes
Escrito por Da Redação
Publicado em 11.03.2013, 16:47:00 Editado em 27.04.2020, 20:33:02
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CURITIBA, PR, 11 de março (Folhapress) - O Ministério Público (MP) do Paraná denunciou oito pessoas na tarde de hoje sob a acusação de anteciparem mortes de pacientes para liberar leitos na UTI do Hospital Evangélico de Curitiba.

Entre os acusados, quatro são médicos, três enfermeiros e um fisioterapeuta. Seis deles devem responder pelo crime de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e sem chance de defesa, e formação de quadrilha. Outros dois devem responder apenas pelo crime de formação de quadrilha.

Virgínia Soares de Souza, que chefiava a UTI do Evangélico, foi denunciada sob acusação de ter antecipado sete mortes. Ela está presa desde o dia 19 de fevereiro e nega os crimes.

Ainda não há informações sobre os demais acusados. Na denúncia, o Ministério Público os descreve como "possuidores do poder de decretar o momento da morte".

Ainda segundo o MP, medicamentos foram ministrados mesmo quando não havia justificativa terapêutica registrada no prontuário.

Investigações
Ontem, a médica Virgínia Soares de Souza, 56, defendeu-se das acusações por meio de uma gravação divulgada no "Fantástico", da TV Globo.

"Nunca fui negligente, nunca fui imprudente, nunca tive uma infração ética registrada e exerci a medicina de forma consciente, correta. Não sou Deus. não sou perfeita, erros podem ter acontecido, jamais de forma intencional", afirmou.

O inquérito policial se baseia em denúncias de ex-funcionários e escutas telefônicas em que a médica afirma, entre outras coisas, que quer "desentulhar" a UTI e fala em "desligar"!pacientes.

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