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Mizael será julgado pela morte de Mércia

  Quase três anos após o assassinato da advogada Mércia Nakashima, 28 anos, o advogado e policial militar reformado Mizael Bispo de Souza, 43 anos, começa a ser julgado a partir desta segunda-feira, sob a acusação de ter cometido o crime passional, n

Da Redação

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Mizael será julgado pela morte de Mércia
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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.03.2013, 09:40:00 Editado em 27.04.2020, 20:33:04
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Quase três anos após o assassinato da advogada Mércia Nakashima, 28 anos, o advogado e policial militar reformado Mizael Bispo de Souza, 43 anos, começa a ser julgado a partir desta segunda-feira, sob a acusação de ter cometido o crime passional, no dia 23 de maio de 2010. O réu sempre negou a acusação e tentará comprovar, no Fórum Criminal de Guarulhos (Grande São Paulo), que não teve ligação com o caso. Entretanto, o Ministério Público, que responde pela acusação, diz que não há dúvidas de que ele premeditou a morte da ex-namorada por vingança e ciúmes e, por isso, espera que o réu seja condenado a, no mínimo, 20 anos de prisão - a pena para o crime varia de 12 a 30 anos em regime fechado.

"O conjunto probatório que nós temos nos dá uma segurança de 100% (da autoria do crime). Todas as provas são importantes, porque tudo se encaixa", diz o promotor Rodrigo Merli, responsável pela denúncia contra Mizael de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), e que dividirá a acusação com o advogado Alexandre de Sá Domingues, que representa a família da vítima.

O assassinato da advogada chocou o País, que acompanhou durante 19 dias as buscas pela vítima, que desapareceu no dia 23 de maio de 2010, após sair da casa dos avós, em Guarulhos. O corpo de Mércia só foi encontrado em 11 de julho, dentro de uma represa no município de Nazaré Paulista, no interior de São Paulo. De acordo com a investigação, a vítima foi atingida por três tiros e atirada para dentro da represa no interior de seu carro. A arma do crime nunca foi encontrada.

Segundo a Promotoria, a advogada namorou por cerca de quatro anos com o policial reformado, mas terminou o relacionamento em meados de 2009. Embora se encontrassem esporadicamente, a vítima havia rejeitado reatar o namoro, o que teria motivado o crime. "Ele se sentiu humilhado e usado. Não aceitou isso", avaliou o promotor.

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