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Prefeitura culpa permanência de foliões por problemas nas ruas

Por Juliana Dal Piva SÃO PAULO, SP, 18 de fevereiro (Folhapress) - Ao anunciar hoje o balanço do Carnaval 2013, a prefeitura do Rio afirmou que os transtornos causados na zona sul e centro da cidade com a passagem dos blocos durante os dias de festa se

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Publicado em 18.02.2013, 20:02:00 Editado em 27.04.2020, 20:33:56
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Por Juliana Dal Piva

SÃO PAULO, SP, 18 de fevereiro (Folhapress) - Ao anunciar hoje o balanço do Carnaval 2013, a prefeitura do Rio afirmou que os transtornos causados na zona sul e centro da cidade com a passagem dos blocos durante os dias de festa se devem a um "fenômeno novo" no comportamento dos foliões: a permanência após a dispersão dos líderes dos blocos.

"A permanência do folião depois da passagem de um bloco gerou problemas. Na zona sul da cidade, ainda há os atrativos das praias e dos restaurantes", disse o secretário de Turismo, Antônio Pedro Figueira de Mello, sem precisar quanto tempo maior foi a permanência.

O secretário apontou ainda que principalmente os blocos que desfilaram no período da tarde foram os que mais registraram problemas. A prefeitura, porém, não anunciou novas medidas para a organização do carnaval de rua. "A tendência é dialogar", disse Mello.

Por outro lado, apesar de registrar quase 5,4 milhões de foliões, o Carnaval de 2013 não registrou um aumento significativo de pessoas nos blocos de rua, apenas 0,19% em relação ao ano passado. O lixo, no entanto, teve um aumento de 14%: passou de 461 toneladas de lixo em 2012 para 637 toneladas em 2013. Os números referem-se ao período de pré-Carnaval (19 de janeiro) até os últimos desfiles ontem.

Os cinco blocos que registraram os maiores públicos foram Bola Preta (1,8 milhão), Monobloco (500 mil), Bloco da Preta (300 mil), Afroreggae (150 mil) e Simpatia é quase amor (120 mil). A média de ocupação hoteleira da cidade foi 87,25%.

Um das novidades é a queda de 2,27% do público nos blocos da zona sul em relação ao ano passado: 1,51 milhões contra 1,47 milhões em 2013. O centro também registrou uma baixa de 8,85%.

Enquanto isso as zonas norte e oeste registraram um aumento de público de 85,71% e 98,08%, respectivamente. Os número refletem as próprias estratégias da prefeitura de não permitir que novos blocos desfilem na zona sul e no centro e o incentivo para festas nas zonas norte e oeste.

Apesar de a prefeitura ressaltar que reforçou o efetivo de garis ontem no desfile do Monobloco, as árvores da avenida Rio Branco, no centro, por onde passaram os foliões, ainda tinham hoje serpentinas.

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