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Russos desenvolvem sistemas de proteção contra meteoros

O Centro de Proteção Planetária da Rússia  não precisa mais de sete anos para desenvolver um sistema de defesa do planeta contra ameaças espaciais. Hoje, cientistas dispõem de 24 cenários para socorrer a Terra. Mas, paralelamente a tecnologias, é neces

Da Redação

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Russos desenvolvem sistemas de proteção contra meteoros
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Russos desenvolvem sistemas de proteção contra meteoros
Escrito por Da Redação
Publicado em 18.02.2013, 17:19:00 Editado em 27.04.2020, 20:33:57
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O Centro de Proteção Planetária da Rússia não precisa mais de sete anos para desenvolver um sistema de defesa do planeta contra ameaças espaciais. Hoje, cientistas dispõem de 24 cenários para socorrer a Terra. Mas, paralelamente a tecnologias, é necessário preparar também a população para eventuais catástrofes.

O conjunto único mundial de medidas de segurança contra meteoros inclui mais de duas dezenas de variantes de luta contra meteoros, cometas e outros objetos espaciais potencialmente perigosos. Pesquisadores russos em conjunto com resgatadores analisam em primeiro lugar as situações em que é impossível detectar um corpo espacial com a ajuda de radares. Assim aconteceu há alguns dias nos Urais. Deve ser desenvolvido um sistema de proteção civil, para que as pessoas possam esconder-se antecipadamente em refúgios, abrigos e até em estações de metro no caso de perigo. Por outro lado, especialistas do Centro de Proteção Planetária pretendem lançar já nos próximos tempos satélites especiais para o espaço, que poderão fixar objetos perigosos nas proximidades da Terra, disse à Voz da Rússia o diretor do Centro de Proteção Planetária, Anatoli Zaitsev:

“Para tal, é necessário lançar para o espaço aparelhos cósmicos com telescópios a bordo. É impossível descobrir tais objetos a partir da Terra, porque os astrônomos veem só o lado noturno do céu, enquanto um meteoro pode chegar também do lado do Sol. O segundo passo consiste em estudar detalhadamente o objeto. Para isso, são necessários foguetes de reconhecimento, que seriam lançados pelas trajetórias mais curtas e poderiam analisar suas caraterísticas. Com base nestes dados, poderemos lançar aparelhos de interceção. O principal é fazer deslocar o objeto perigoso de sua trajetória, para evitar o impacto com a Terra. Possivelmente, será necessário destrui-lo”.

Cálculos científicos permitem proteger a Terra contra meteoros com um raio de 10 quilômetros, como foi no caso de Chelyabinsk, até o de centenas de quilômetros, ou seja contra a maioria de todos os meteoros que se encontrem perto da nossa órbita. O sistema proposto por cientistas russos garante tal proteção. Contudo, é necessário também conceder especial atenção às regras de conduta da população no caso de ameaça espacial.

Em Chelyabinsk, uma professora de ensino primário do liceu 37 deu provas de valentia e salvou 44 crianças das consequências da explosão do meteoro por cima da cidade. Quando se deu uma potente fulguração de luz, as crianças correram para janelas, mas Yulia Karbysheva ordenou imediatamente que todos se escondam debaixo de carteiras escolares. A professora recebeu muitos ferimentos cortados, mas as crianças foram salvas. Com certeza, Yulia Karbysheva não conhecia que se trata de um meteoro, mas soube o que se deve fazer no caso de uma explosão. Todos os professores têm estes conhecimentos, diz a vice-diretora do liceu, Oksana Cheriomina:

“Organizamos sistematicamente treinos dedicados às regras de segurança em situações de emergência. Penso que a professora tenha lembrado destes treinos e revelado provas de valentia pessoal.”

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Cientistas já conseguiram analisar fragmentos do meteoro de Chelyabinsk, concluindo que o objeto espacial não influirá de modo algum na ecologia e na saúde de pessoas, destacou o dirigente do serviço de imprensa da Universidade Federal dos Urais, Dmitri Penemansky:

“Os fragmentos foram cerrados e sujeitos a uma análise química que revelou a presença de substância meteórica. Um grupo de pesquisa da universidade partiu novamente para Chebarkul, esperando encontrar no lago maiores fragmentos. Mas já é evidente que é uma condrita, meteoro comum de pedra, que não representa perigo para a vida no planeta, mas é muito interessante para cientistas.”

Enquanto os cientistas estudam o meteoro de Chelyabinsk, entre a população começou uma verdadeira caça a fragmentos da pedra extraterrestre. Na Internet já há propostas de comprar pedaços do corpo espacial, cujos preços chegam a 15 mil dólares.

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