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Capitão de barco pesqueiro chinês é detido em águas territoriais

SÃO PAULO, SP, 2 de fevereiro (Folhapress) - A guarda costeira do Japão anunciou hoje a detenção do capitão de um barco pesqueiro chinês que estava em águas japonesas, em meio a tensão entre os dois países por uma disputa territorial. A patrulha pren

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.02.2013, 12:12:00 Editado em 27.04.2020, 20:34:42
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SÃO PAULO, SP, 2 de fevereiro (Folhapress) - A guarda costeira do Japão anunciou hoje a detenção do capitão de um barco pesqueiro chinês que estava em águas japonesas, em meio a tensão entre os dois países por uma disputa territorial.

A patrulha prendeu o capitão do barco ao suspeitar que pescava corais em águas territoriais japonesas, perto da ilha de Miyako, no território de Okinawa, no extremo sul do Japão.

O barco, com 13 pessoas a bordo, foi interceptado 46 km ao nordeste da ilha.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, visitou hoje a ilha de Okinawa, onde prometeu defender o Japão das "provocações" de seus vizinhos.

Disputa

O incidente acontece em meio à disputa entre China e Japão por um grupo de ilhas no mar do Leste da China, chamada de Diaoyu por Pequim e Senkaku por Tóquio

O conflito entre os dois países se intensificou em setembro, quando o Japão anunciou ter comprado as ilhas, que pertenciam a um dono particular japonês e eram patrulhadas pela Guarda Costeira do país.

Na época, o então vice-presidente chinês e futuro mandatário do país, Xi Jinping, chamou a transação de "farsa". "O Japão deveria moderar seu comportamento e interromper quaisquer palavras e atos que abalem a soberania e a integridade territorial da China."

A disputa com o Japão provocou uma série de manifestações em cidades chinesas, algumas violentas. Milhares de pessoas protestaram em frente a representações diplomáticas de Tóquio e depredaram carros e empresas de origem japonesa.

Temendo retaliação, as multinacionais nipônicas suspenderam suas atividades, entre elas Panasonic, Toyota, Nissan e Honda. As vendas locais também foram prejudicadas por um boicote. Desde então, os dois países continuaram as disputas, mas com manifestações menos intensas.

Na maioria dos casos, barcos e aviões chineses estiveram no território das ilhas, o que provocou protestos formais de Tóquio.

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