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Procuradoria-Geral egípcia ordena investigação contra opositores SÃO PAULO, SP, 27 de dezembro (Folhapress) - O procurador-geral do Egito, Talaat Ibrahim, ordenou hoje a transferência de denúncias contra notórios opositores do presidente do país, Moha

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.12.2012, 18:41:00 Editado em 27.04.2020, 20:36:07
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Procuradoria-Geral egípcia ordena investigação contra opositores





SÃO PAULO, SP, 27 de dezembro (Folhapress) - O procurador-geral do Egito, Talaat Ibrahim, ordenou hoje a transferência de denúncias contra notórios opositores do presidente do país, Mohamed Mursi, ao Tribunal de Apelação do Cairo.

Segundo a agência estatal de notícias, Mena, o tribunal será encarregado de revisar a investigação de denúncias contra o Nobel da Paz Mohamed ElBaradei e os ex-candidatos presidenciais Hamdin Sabahi e Amro Musa.

No último 24 de novembro, o avogado Hamed Sadiq acusou os três oposicionistas de haver tentado derrubar Mursi em meio à crise política deflagrada pela elaboração da nova Constituição, aprovada na última terça.

Também sofreram acusações idênticas o presidente do partido Nacionalista, Al Wafd, Al Sayed al Badaui, e o presidente da principal associação de magistrados do país, o Clube de Juízes, Ahmed el Zend.

Sadiq afirmou, em sua denúncia, que a sede do Al Wafd é um "covil para cumprir o plano sionista que insta alterar a situação interna e propagar o caos e derrubar o governo".

Divisão

A saída de membros do Parlamento, da Corte Suprema e da cúpula do governo hoje evidenciaram a divisão que persiste no Egito após a aprovação da nova Constituição em referendo popular.

A parlamentar cristã Nadia Henry, representante da Igreja Anglicana, renunciou hoje ao seu mandato na câmara alta do Parlamento por considerar que a composição da Casa não reflete a diversidade egípcia -90 dos 270 membros foram indicados por Mursi na semana passada, ao passo que os outros 180 foram eleitos por votação.

Já o ministro de Relações Parlamentares, Mohamed Mahdoub, extremista islâmico integrante de um partido centrista, abriu mão do cargo por não concordar como ritmo "lento" das reformas do governo de Mursi.

As baixas na Corte Suprema, por sua vez, ocorreram em cumprimento à nova Constituição, que estipula que o tribunal possua apenas 11 integrantes, em vez dos 20 estabelecidos. Com isso, os juízes com menos tempo de Casa acabaram caindo, incluindo Tahani al Gebali, que era a vice-presidente da Corte e crítica dos extremistas islâmicos. Ela afirmou que irá recorrer do afastamento ao próprio órgão.

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