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Site vai divulgar um milhão de documentos em 2013, diz Assange

SÃO PAULO, SP, 20 de dezembro (Folhapress) - O fundador do Wikileaks, Julian Assange, anunciou hoje que sua organização publicará em 2013 um milhão de novos documentos confidenciais relacionados com "todos os países do mundo", durante um discurso na Em

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.12.2012, 19:47:00 Editado em 27.04.2020, 20:36:18
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SÃO PAULO, SP, 20 de dezembro (Folhapress) - O fundador do Wikileaks, Julian Assange, anunciou hoje que sua organização publicará em 2013 um milhão de novos documentos confidenciais relacionados com "todos os países do mundo", durante um discurso na Embaixada do Equador em Londres, onde se encontra refugiado há seis meses.

Assange falou durante 15 minutos na varanda da embaixada para cerca de cem pessoas e meios de comunicação de todo o mundo, em sua segunda aparição desde que se refugiou para evitar sua extradição para a Suécia.

Ele assegurou que seu trabalho não será "amedrontado" e, por isso, tem preparados mais de um milhão de documentos para publicar em 2013, que afetarão todos os países do mundo.

O fundador do Wikileaks disse ainda que "a porta está aberta e sempre esteve aberta para qualquer um que deseje usar os tramites adequados para falar comigo ou garantir-me uma saída segura".

Neste sentido, o australiano explicou que o Pentágono americano segue considerando sua organização como "criminosa" e o governo da Austrália não defende o jornalismo e as publicações do Wikileaks, o que o faz continuar na embaixada do Equador.

"Há seis meses entrei neste edifício. Se tornou minha casa, meu escritório, meu refúgio. Graças ao governo do Equador e ao apoio de seus moradores", declarou Assange no que denominou seu "discurso de Natal".

Ele afirmou que, apesar de sua liberdade ser limitada, pode trabalhar e comunicar-se, "algo que não podem fazer 232 jornalistas que se encontram esta noite na prisão".

Assange rejeita ser extraditado à Suécia, que reivindica sua extradição para interrogá-lo por supostos crimes sexuais que ele nega, se não lhe forem oferecidas garantias de que não será eventualmente entregue aos Estados Unidos.

O australiano teme que em território americano possa ser condenado à morte pelas revelações de documentos confidenciais sobre o Iraque e Afeganistão feitas pelo Wikileaks.

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