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Comunidade internacional critica anúncio de assentamentos israelenses

SÃO PAULO, SP, 18 de dezembro (Folhapress) - O anúncio da criação de novos assentamentos israelenses em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia causou uma série de reações negativas da comunidade internacional. Em uma rara crítica dos EUA a Israel, o Depar

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.12.2012, 21:49:00 Editado em 27.04.2020, 20:36:23
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SÃO PAULO, SP, 18 de dezembro (Folhapress) - O anúncio da criação de novos assentamentos israelenses em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia causou uma série de reações negativas da comunidade internacional.

Em uma rara crítica dos EUA a Israel, o Departamento de Estado acusou o país de incorrer em um padrão de ações provocativas que contradiz a fala de líderes políticos que afirmam estar comprometidos com a paz.

A porta-voz Victoria Nuland afirmou que a construção de assentamentos só coloca o objetivo da paz em risco e pediu a autoridades israelenses e palestinas a suspender as provocações.

Na Europa, Alemanha, Reino Unido, França e Portugal preparam uma nota conjunta de repúdio à decisão de Israel, que deve ser publicada amanhã.

O secretário britânico de Relações Exteriores, William Hague, considerou os assentamentos "ilegais de acordo com a lei internacional", alertando que, caso seu plano de expansão em Jerusalém Oriental se concretize, "isso tornaria a solução negociada de dois Estados, com Jerusalém como capital conjunta, muito difícil de se alcançar".

Diversos países da União Europeia, o maior parceiro comercial de Israel, convocaram separadamente os embaixadores do país para dar explicações.

O premiê israelense, Binyamin Netanyahu, não se mostrou abalado pelas críticas e afirmou que as construções prosseguiriam.

Construções

O ministério do Interior israelense autorizou a segunda a construção de 1.500 casas em Ramat Shlomo, um bairro de colonização em Jerusalém Oriental, ocupada e anexada por Israel.

O projeto foi congelado depois de ter provocado uma grave crise diplomática entre Estados Unidos e Israel durante uma visita a Jerusalém do vice-presidente americano, Joe Biden, em 2010.

O comitê do ministério para a região de Jerusalém reduziu o projeto de 1.600 a 1.500 casas, e o plano deve ser apresentado novamente para cumprir com as condições de obtenção de uma aprovação final, segundo o ministério.

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