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Obama declara apoio a restrições à venda de armas

SÃO PAULO, SP, 18 de dezembro (Folhapress) - A Casa Branca afirmou que Barack Obama está "apoiando ativamente" os esforços do Congresso para restabelecer restrições à venda armas de fogo nos EUA. O presidente tem adotado uma postura mais assertiva a re

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.12.2012, 19:55:00 Editado em 27.04.2020, 20:36:24
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SÃO PAULO, SP, 18 de dezembro (Folhapress) - A Casa Branca afirmou que Barack Obama está "apoiando ativamente" os esforços do Congresso para restabelecer restrições à venda armas de fogo nos EUA. O presidente tem adotado uma postura mais assertiva a respeito do tema desde o massacre na escola Sandy Hooks, em Newtown, Connecticut, no qual um atirador matou 20 crianças e seis adultos com armas da coleção de sua mãe, também assassinada.

Obama já havia se declarado a favor da medida, mas não foi capaz de aprová-la em seu primeiro mandato. A senadora democrata Dianne Feinstein pretende reintroduzir a legislação para que entre em vigor já no início de 2013.

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carner, afirma que o presidente ainda apoiaria uma proposta para fechar a "brecha" na lei americana que permite que se compre armas de pessoas físicas, sem a checagem de antecedentes.

Hoje, Obama conversou com o senador Joe Manchin, um democrata conservador, entusiasta de caça, que, após o massacre de Newtown, afirmou estar aberto a uma discussão nacional sobre prevenção à violência com armas de fogo.

Histórico

A restrição à venda de armas de fogo foi estabelecida pela primeira vez em 1994, durante o governo de Bill Clinton, e caiu em 2004, na gestão de George W. Bush. O apoio de Obama é importante, mas não significa que ela seja restabelecida, visto que o Congresso tem maioria republicana, influenciada pela poderosa National Rifle Association (NRA).

A associação não deu qualquer declaração oficial desde o atentado em Sandy Hooks, recusou qualquer convite da mídia para comentar o caso e suspendeu todas as suas ações em redes sociais.

Uma fonte ligada à NRA fez declarações, porém, à rede de TV Fox News. "Se vamos falar sobre a Segunda Emenda [que garante a defesa de propriedade nos EUA], então também podemos falar sobre a Hollywood, e os video games que ensinam crianças pequenas a atirar em cabeças", disse, segundo o jornal inglês "The Telegraph".

"Se realmente quisermos impedir incidentes similares, aprovar mais uma lei não vai mudar nada. Columbine aconteceu quando? Em 1999. Em pleno vigor da proibição da venda de armas de fogo", afirmou, de acordo com o mesmo veículo.

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