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Indiciados dono e funcionária de lotérica

O dono da Lotérica Esquina da Sorte, José Paulo Abend, e a funcionária do estabelecimento, Diane da Silva, foram indiciados por estelionato pelo delegado Clóvis Nei da Silva, de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, por não terem repassado à Caixa Econô

Da Redação

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 Se a aoposta tivesse sido paga receberim cada R$ 1,3 milhão
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Se a aoposta tivesse sido paga receberim cada R$ 1,3 milhão
Escrito por Da Redação
Publicado em 25.03.2010, 07:18:00 Editado em 27.04.2020, 21:05:26
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O dono da Lotérica Esquina da Sorte, José Paulo Abend, e a funcionária do estabelecimento, Diane da Silva, foram indiciados por estelionato pelo delegado Clóvis Nei da Silva, de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, por não terem repassado à Caixa Econômica Federal os números do bolão do concurso 1.155 da Mega-Sena, vendido para 35 clientes. A conclusão do inquérito, que foi remetido à Justiça Federal, nesta quinta-feira (25). Se forem condenados, os dois podem pegar penas de um a cinco anos de reclusão.
 

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O caso do bolão de Novo Hamburgo teve repercussão nacional. Se os números tivessem sido registrados no sistema de apostas da Caixa, os apostadores da cidade gaúcha teriam acertado as seis dezenas sorteadas em 20 de fevereiro e embolsado R$ 1,3 milhão cada um. O dono e a funcionária da lotérica alegaram que ela cometeu um erro ao esquecer a aposta numa gaveta sem repassá-la à Caixa. Eles não comentaram a conclusão do delegado, mas seus advogados vêm sustentando que a defesa vai provar que não houve intenção de prejudicar os apostadores, nem de embolsar o dinheiro referente ao bolão.
 

O delegado considerou a tese do esquecimento como "fraca". Ele afirmou que o proprietário não mantinha um controle adequado sobre a quantidade de apostas e não poderia oferecer o bolão a seus clientes porque a prática é proibida pela Caixa. Também destacou que a casa teve três dias para confirmar a aposta, período muito longo para alegar esquecimento.
 

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Duas semanas depois do episódio, a Caixa cassou a concessão da lotérica. Alguns clientes decidiram mover uma ação na Justiça para tentar fazer a instituição federal, responsável pelo credenciamento das casas de apostas, assumir o pagamento do prêmio.

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