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Igreja diz que ex-mordomo do papa recusou vistoria de computador

SÃO PAULO, SP, 5 de novembro (Folhapress) - O Vaticano revelou hoje que Paolo Gabriele, 46, ex-mordomo do papa Bento 16, não autorizou por seis anos que técnicos olhassem seu computador. Ele foi condenado a um ano e meio de prisão por vazar documentos

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.11.2012, 13:12:00 Editado em 27.04.2020, 20:38:12
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SÃO PAULO, SP, 5 de novembro (Folhapress) - O Vaticano revelou hoje que Paolo Gabriele, 46, ex-mordomo do papa Bento 16, não autorizou por seis anos que técnicos olhassem seu computador. Ele foi condenado a um ano e meio de prisão por vazar documentos do pontífice.

A informação foi revelada durante o primeiro depoimento de Claudio Sciarpelletti, um técnico em informática que é acusado de colaborar com Gabriele para difundir a correspondência confidencial de Bento 16.

Durante os depoimentos, o advogado de defesa do técnico, Gianluca Benedetti, disse que os dois não eram amigos e que Sciarpelletti não se arriscaria para ajudar uma pessoa com quem ele não tivesse uma relação especial.

Para o defensor, o técnico teria poucos motivos para participar do vazamento. No entanto, o Vaticano duvida da versão. Durante as investigações, o suposto cúmplice caiu em contradição sobre sua relação com o ex-mordomo e foi envolvido após a descoberta de uma caixa que pertenceria a Gabriele.

Devido às contradições, o tribunal manteve as imputações, apesar de a defesa ter pedido para que fosse absolvido. O julgamento do técnico continuará no próximo sábado (10). Ele pode ser condenado a até um ano de prisão.

Julgamento

Sciarpelletti, funcionário da Secretaria de Estado, seria julgado nas mesmas sessões que Paolo Gabriele. No entanto, os dois casos foram separados a pedido da defesa. O ex-mordomo do papa foi condenado a um ano e meio de prisão.

Por enquanto, não se sabe o tempo que levará o julgamento. O presidente do Tribunal, Giuseppe Gadanha Torre, manifestou há vários dias que o julgamento será "rápido, breve", já que o crime de que Sciarpelletti é acusado é "na verdade pouca coisa".

Gadanha Torre detalhou que "mais do que outra coisas, trata-se do fato que dando versões distintas nos interrogatórios a que foi submetido, o técnico pôs obstáculos "de alguma maneira as investigações".

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