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Cúpula escolhe substituto de ex-líder para governar megalópole

SÃO PAULO, SP, 2 de novembro (Folhapress) - A cúpula política chinesa deve promover duas estrelas em ascensão a cargos de destaque nos próximos dias. Uma delas deve ocupar a posição originalmente de Bo Xilai, político que caiu em desgraça após um escân

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.11.2012, 17:29:00 Editado em 27.04.2020, 20:38:17
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SÃO PAULO, SP, 2 de novembro (Folhapress) - A cúpula política chinesa deve promover duas estrelas em ascensão a cargos de destaque nos próximos dias. Uma delas deve ocupar a posição originalmente de Bo Xilai, político que caiu em desgraça após um escândalo de repercussão internacional.

Sob condição de anonimato, fontes próximas ao círculo de poder em Pequim relataram à agência Reuters que Sun Zhengcai será o próximo dirigente de Chongqing (megalópole do sudoeste do país, antes sob comando de Bo Xilai), enquanto Hu Chunhua vai administrar Guangdong (uma das principais áreas exportadoras).

Essas promoções abrem caminho para que Hu Chunhua e Sun Zhengcai, ambos com 49 anos, façam parte da sexta geração de líderes nacionais da China.

O país está em franco processo de transição política, que deve culminar com o Congresso do Partido Comunista chinês, no próximo dia 8.

O processo da troca de guarda política é marcado por grande sigilo. Uma das poucas informações com razoável grau de certeza aponta que o atual vice-presidente Xi Jinping deve assumir o comando do partido, tornando-se presidente em março do ano que vem.

Entre os vários desafios das novas lideranças para os próximos está o enfrentamento da crescente desigualdade econômica do país, bem como os problemas de devastação ambiental após décadas de crescimento econômico intenso.

Expulsão

Bo Xilai é o protagonista do maior escândalo político da China em duas décadas. Ele foi expulso do partido depois de ter a mulher condenada à morte por assassinar um empresário britânico.

O ex-líder chinês também é acusado de ter mantido relações sexuais "impróprias" com várias mulheres, de cometer "graves erros e de ter abusado de seu poder no caso do homicídio culposo envolvendo (seu ex-colaborador) Wang Lijun e (sua esposa) Gu Kailai".

Wang Lijun, ex-chefe de polícia de Chongqing, pegou 15 anos de prisão, principalmente por ter pedido asilo político no consulado dos Estados Unidos em Chengdu (sudoeste).

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