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Clima-EUA - (Atualizada)

Pelo menos 26 pessoas morrem na passagem do Sandy na Costa Leste SÃO PAULO, SP, 30 de outubro (Folhapress) - Pelo menos 26 pessoas morreram em oito Estados americanos em decorrência da passagem da tempestade tropical Sandy. O Estado com maior número de

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Publicado em 30.10.2012, 16:59:00 Editado em 27.04.2020, 20:38:25
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Pelo menos 26 pessoas morrem na passagem do Sandy na Costa Leste




SÃO PAULO, SP, 30 de outubro (Folhapress) - Pelo menos 26 pessoas morreram em oito Estados americanos em decorrência da passagem da tempestade tropical Sandy. O Estado com maior número de mortes é o de Nova York, com 15, conforme as informações do governador Andrew Cuomo. O fenômeno matou ainda uma pessoa no Canadá. Na semana passada, em sua passagem pelo Caribe, Sandy havia matado outras 66 pessoas, sendo 44 no Haiti.

De acordo com a agência de notícias Associated Press, o total de mortos pode chegar a 33.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou emergência hoje em três Estados após a passagem da tempestade. O estado de emergência, que foi decretado em Nova York, Nova Jersey e Long Island, permitirá que o governo americano envie ajuda financeira imediata para as regiões atingidas

Nova York

Com Sandy, a cidade de Nova York enfrenta uma das maiores destruições provocadas por um fenômeno natural na sua história, inundando todas as regiões baixas da ilha de Manhattan, em especial o sul da cidade, e deixando 750 mil casas sem energia elétrica.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, disse esperar que o número de mortos na cidade suba.

Ele confirmou que chegou a 80 o número de imóveis destruídos por um incêndio que atingiu o bairro do Queens, no subúrbio. O fogo começou durante a madrugada, mas, no começo da tarde de hoje. Bombeiros seguiam no local, trabalhando para conter as chamas. Apesar da destruição, não há registro de mortes no episódio. Foram registrados, ao todo, 23 incêndios.

Mais cedo, a fachada de um prédio de três andares desabou no bairro de Chelsea, sem deixar feridos, e um guindaste rachou e ficou pendurado no 90º andar do prédio residencial mais alto em Nova York, ainda em construção, em frente ao Central Park.

Mais de 61 mil pessoas estão nos 76 abrigos improvisados em prédios públicos da cidade. Parte deles chegou a ficar sem energia, mas já está operando normalmente.

Todas as cerca de 1.700 escolas públicas da cidade permanecem fechadas.

Em entrevista a jornalistas, Bloomberg anunciou esperar que todas as rodovias sejam liberadas para o tráfego ainda hoje, mas pediu aos cidadãos que as evitem, já que elas precisarão ser usadas para levar ajuda para regiões mais atingidas. Ele adiantou que os túneis e pontes estão alagados e continuam bloqueados, sem nenhuma previsão de melhora.

O sistema de transporte público foi muito atingido. De acordo com a Autoridade Metropolitana de Transportes (MTA, em inglês) é o pior desastre da história do metrô da cidade, que tem 108 anos. Pelo menos sete túneis na região do East River estão completamente inundados.

Outras duas linhas do sistema perderam a energia, e seis garagens de ônibus foram atingidas. O prefeito disse que o sistema metroviário não deverá voltar a funcionar antes de sábado ou domingo.

Todos os aeroportos da região de Nova York -- JFK, La Guardia e Newark-- permanecem fechados já que, ainda de acordo com o prefeito, ainda não é possível avaliar os danos potencialmente causados aos sistemas de navegação aérea desses locais.

Segundo o serviço de monitoramento de voos FlightAware, mais de 6.000 voos foram cancelados nos EUA por causa do Sandy nesta terça. Outros 500 que ocorreriam na quarta foram cancelados preventivamente. Desde domingo, já foram mais de 15 mil voos.

"O conserto não vai acontecer da noite pro dia", disse Bloomberg, pedindo "paciência" aos nova-iorquinos. "Nossos maiores desafios no momento são colocar o sistema de transporte em funcionamento e restaurar o fornecimento de energia elétrica", completou.

Tempestade

Por volta das 5h locais (7h em Brasília), a tempestade Sandy se deslocava ao sul do Estado da Pensilvânia a uma velocidade de 105 km/h, de acordo com o Centro Nacional de Furacões.

Ainda como um ciclone extratropical, o fenômeno tocou terra firme por volta das 20h (22h do Brasil), ao sul da cidade de Atlantic City, em Nova Jersey, afetando cerca de 60 milhões de pessoas e deixando Nova York praticamente às escuras.

A cidade é uma das localidades americanas mais atingidas pelo ciclone, varrida por fortes chuvas e ventanias, que inundaram ruas, danificaram edifícios e interromperam o fornecimento de energia.

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