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Enviado da ONU chega a Damasco para negociar cessar-fogo temporário

SÃO PAULO, SP, 19 de outubro (Folhapress) - O enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a crise na Síria, Lakhdar Brahimi, chegou hoje a Damasco para tentar negociar um cessar-fogo temporário entre as forças de Bashar Assad e os rebeldes que querem

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.10.2012, 13:54:00 Editado em 27.04.2020, 20:38:53
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SÃO PAULO, SP, 19 de outubro (Folhapress) - O enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a crise na Síria, Lakhdar Brahimi, chegou hoje a Damasco para tentar negociar um cessar-fogo temporário entre as forças de Bashar Assad e os rebeldes que querem a deposição do ditador. Pela proposta, o cessar-fogo ocorreria durante o feriado prolongado do Eid al Adha, um dos mais importantes do islã, que começa na semana que vem.

O porta-voz da ONU em Damasco, Khaled al Masri, afirmou que Brahimi deve se reunir com o chanceler sírio, Walid al Moualem, na manhã deste sábado. Ele não informou se o enviado irá se encontrar com Assad.

Um cessar-fogo anterior, em abril passado, fracassou depois de apenas alguns dias, com cada lado culpando o outro. O então mediador Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU, renunciou ao posto alguns meses depois, se dizendo frustrado.

Desde então, a guerra das tropas de Assad contra uma força rebelde mal organizada que tenta acabar com seu regime de 12 anos tem se intensificado. O número de mortes diárias costuma superar cem combatentes e civis, com confrontos em cidades como Aleppo, o centro comercial do país, e a capital Damasco. Nos 19 meses de confronto, mais de 30 mil foram mortos, segundo ativistas.

Essa nova trégua seria autoimposta, sem monitoramento.

"Este é um apelo aos próprios sírios para que parem de brigar e se vigiem. Este não é o processo político ou a solução necessária para a crise síria", disse Brahimi.

O plano recebeu apoio da Turquia, crítica de Assad, e do Irã, um de seus maiores aliados, em rara demonstração de acordo. Egito e Iraque também estão entre os que veem a iniciativa com bons olhos.

O regime sírio cautelosamente saudou a proposta, mas disse que qualquer iniciativa deve ser respeitada por ambos os lados.

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