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Mina de platina suspende operações na África do Sul

SÃO PAULO, SP, 14 de setembro (Folhapress) - A companhia Xstrata Platinum suspendeu hoje as operações na mina de platina de Kroondal, no noroeste da África do Sul, após o aumento dos protestos dos operários no país, que começaram em agosto. A empresa d

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.09.2012, 12:51:00 Editado em 27.04.2020, 20:40:25
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SÃO PAULO, SP, 14 de setembro (Folhapress) - A companhia Xstrata Platinum suspendeu hoje as operações na mina de platina de Kroondal, no noroeste da África do Sul, após o aumento dos protestos dos operários no país, que começaram em agosto.

A empresa disse ter fechado temporariamente a jazida para garantir a segurança dos empregados e controlar as tensões causadas pelos protestos.

De acordo com a Xstrata, os 5.300 funcionários foram ameaçados por trabalhadores da Lonmin, responsável pela mina de Marikana, onde os protestos são mais violentos e acontecem desde o início de agosto.

A previsão é que as atividades sejam retomadas na noite de domingo, mas está sujeita a alterações após uma avaliação completa da situação na zona.

A decisão foi tomada após os dois sindicatos em greve terem ameaçado a empresa e exigido o fechamento de suas instalações em apoio às reivindicações salariais nesta sexta.

Na ação do grupo de grevistas, a polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes e prendeu alguns mineiros. Os sindicalistas pertenciam à mina de Amplats, do grupo Anglo American.

Essa foi a primeira vez que os agentes atuaram em uma manifestação desde a operação feita na mina de Marikana, em 16 de agosto.

Massacre

Dez homens -incluindo dois policiais e dois seguranças-- foram mortos durante os confrontos entre sindicatos rivais entre os dias 10 e 12 de agosto.

Quatro dias depois, 34 mineiros grevistas morreram e 78 ficaram feridos quando a polícia abriu fogo contra uma multidão de manifestantes na mina de Marikana.

Os feridos foram mantidos na prisão, depois que um tribunal do subúrbio de Pretória acusou 270 operários de homicídio. No início de setembro, a decisão judicial foi revista e os presos libertados.

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