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Enviado especial à Síria se reunirá com ditador, diz chefe da ONU

SÃO PAULO, SP, 11 de setembro (Folhapress) - O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, confirmou hoje que o enviado especial à Síria, Lakhdar Brahimi, se reunirá com o ditador Bashar Assad em viagem a Damasco. O chefe da

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.09.2012, 15:18:00 Editado em 27.04.2020, 20:40:36
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SÃO PAULO, SP, 11 de setembro (Folhapress) - O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, confirmou hoje que o enviado especial à Síria, Lakhdar Brahimi, se reunirá com o ditador Bashar Assad em viagem a Damasco.

O chefe da organização disse que o mediador estará em contato com "os principais protagonistas", em uma viagem que acontecerá em breve. Ele não especificou a data da visita do enviado especial.

Ban Ki-moon fez novo apelo pelo fim da violência e afirmou estar frustrado por não ser capaz de reverter a situação Síria, que chamou de "intolerável".

"Sinto-me frustrado por não ser capaz de mudar uma situação que é intolerável, com mais de 25 mil mortos", afirmou o responsável pela ONU.

Apesar do lamento, ele indicou que não se deve ser pessimista sobre a força da comunidade internacional, apesar da divisão do Conselho de Segurança sobre as soluções ao conflito sírio.

"Todos os Estados membros deveriam ter senso comum e assumir responsabilidades", afirmou, sem citar nenhum país específico.

Os confrontos entre oposição e regime na Síria começaram em março de 2011, e desde então deixaram 25 mil mortos e cerca de 250 mil refugiados em países vizinhos. Os principais destinos são Turquia, Líbano, Iraque e Jordânia.

A ONU não pôde aplicar medidas mais incisivas ao país árabe devido ao veto de três resoluções de Rússia e China, aliados do regime de Assad.

França

A França favoreceu um certo número de operações de deserções na Síria, declarou hoje o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, na Comissão de Assuntos Externos da Assembleia Nacional.

"Favorecemos certo número de operações de deserção", declarou Fabius, sem dar maiores detalhes, um dia após o general Manaf Tlass, o mais alto oficial sírio a desertar, anunciar que foi retirado da Síria pelos serviços secretos franceses.

Evocando a ajuda francesa à oposição síria, Fabius reiterou que a França não entrega armas.

"Sobre a questão dos armamentos, somos totalmente claros: pediram-nos armamentos que permitissem destruir aviões. Dissemos que respeitamos o embargo (europeu) sobre as armas", declarou.

Fabius mencionou também a incerteza em relação aos beneficiários dessas armas.

"A situação é obscura a tal ponto, que é muito difícil ter certeza de ter diante de si alguém a quem se pode entregar (armas) sem que três meses ou três semanas depois encontremos um avião francês derrubado pelas mesmas armas", disse.

"Por outro lado, há instrumentos de comunicação cifrada, prismáticos que permitem ver à noite" ou outros materiais "que puderam ser postos à disposição ou que poderão ser", acrescentou.

As autoridades francesas afirmaram várias vezes nas últimas semanas que a França entregava equipamentos não letais à oposição síria.

O general sírio Tlass afirmou ontem a uma rede francesa de TV que foi retirado da Síria pelos serviços secretos franceses.

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