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Chacina dos seis jovens no RJ não pode ficar impune, diz ministra

SÃO PAULO, SP, 11 de setembro (Folhapress) - A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse hoje que a chacina dos seis jovens que foram tomar banho de cachoeira próximo à favela da Chatuba, em Mesquita (Baixada Fluminense), é um

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.09.2012, 14:47:00 Editado em 27.04.2020, 20:40:36
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SÃO PAULO, SP, 11 de setembro (Folhapress) - A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse hoje que a chacina dos seis jovens que foram tomar banho de cachoeira próximo à favela da Chatuba, em Mesquita (Baixada Fluminense), é um marco negativo repudiado pelo governo e não pode ficar impune. As informações são da Agência Brasil.

Ontem, os corpos dos seis adolescentes que tinham desaparecido no final de semana foram encontrados. Os corpos estavam às margens da via Dutra. Alguns garotos foram encontrados com as mãos amarradas.

"O fundamental, neste momento, é que ela não fique impune e que circunstâncias como essa possam ser prevenidas e enfrentadas a todo momento", disse Maria do Rosário.

A ministra lembrou que a violência aparece como a principal causa de morte entre jovens brasileiros. Dados do Mapa da Violência 2012 indicam um aumento de mais de 340% na mortalidade de adolescentes nas últimas três décadas.

"A violência contra a juventude é uma violência contra todos nós. Estamos comprometendo uma geração com tamanhos índices de violência", disse. "Conversei agora com o governador [do Rio, Sérgio] Cabral e ele me garantiu que todas as providências para identificar os responsáveis por essa chacina estão sendo tomadas", afirmou.

Maria do Rosário comentou ainda a morte de três adolescentes dentro da UIPP (Unidade de Internação do Plano Piloto), antigo Caje (Centro de Atendimento Juvenil Especializado), em Brasília. Segundo ela, a situação no local foi apontada, já em 2006, como muito grave.

"Não é recurso que está faltando neste momento. Queremos que sejam tomadas iniciativas. Estou em contato permanente com o governador [do Distrito Federal]. Certamente, isso precisa ser investigado, mas essas vidas não voltam. Quando tratamos da mortalidade juvenil, seja dentro de uma unidade como o Caje, seja no Rio de Janeiro, temos que trabalhar permanentemente com a prevenção", destacou.

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