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Setembro tem 62% mais queimadas que em 2011

SÃO PAULO, SP, 10 de setembro (Folhapress) - Em dez dias, mais de 24,5 mil focos de incêndio foram identificados no país. A baixa umidade e as temperaturas altas, típicas dos meses de agosto e setembro, proporcionaram as condições para que o número de

Da Redação

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Publicado em 10.09.2012, 18:47:00 Editado em 27.04.2020, 20:40:38
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SÃO PAULO, SP, 10 de setembro (Folhapress) - Em dez dias, mais de 24,5 mil focos de incêndio foram identificados no país. A baixa umidade e as temperaturas altas, típicas dos meses de agosto e setembro, proporcionaram as condições para que o número de queimadas, nos primeiros dias do mês, superasse em 62% o registrado no mesmo período do ano passado. As informações são da Agência Brasil.

Apesar do evidente aumento de queimadas na comparação com períodos anteriores, meteorologistas e órgãos do governo garantem que as condições de clima e temperatura estão dentro da normalidade.

De acordo com o Cptec (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), as eventuais frentes frias que ocorrem neste período do ano não foram suficientes para amenizar a massa de ar seco instalada sobre as regiões do país que mais têm sentido a elevação de temperaturas.

Os satélites do Inpe mapearam mais de 101,6 mil focos de incêndio no país. Os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão, Tocantins e Pará têm liderado o ranking de ocorrências nos últimos meses.

Apenas no mês de setembro, Corumbá (MS) registrou 1,2 mil queimadas. São Félix do Xingu (PA), Cotegipe (BA) e Cárcere (MT) seguem com mais de 400 ocorrências este mês.

O bloqueio atmosférico que durou mais tempo do que o esperado explica as temperaturas 4ºC ou até 7ºC acima da média desta época do ano em cidades do Sudeste e Centro-Oeste do país. "Em algumas cidades, não chove há mais de 90 dias", destacou Sacramento. Entre elas, estão os municípios do Triângulo Mineiro, Piauí, oeste da Bahia, Tocantins, de Mato Grosso e extremo norte de Mato Grosso do Sul.

O meteorologista ainda alerta que em cidades como São Paulo, que registrou a última chuva há cerca de dez dias, o volume de água é pouco significativo.

O cenário não deve mudar, pelo menos, até o final do mês. As previsões só apontam chuvas em volume significativo na segunda quinzena de outubro, quando a probabilidade de chuvas para a região Sul é de 45% de volume de água superior ao normal. No caso do Norte, as condições de chuvas ainda não atingirão o nível normal no próximo mês.

Por enquanto, a preocupação da Secretaria Nacional de Defesa Civil está voltada para a região Centro-Oeste.

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