SÃO PAULO, SP, 5 de setembro (Folhapress) - O governo da Mauritânia extraditou hoje para a Líbia Abdullah al Senoussi, chefe do serviço secreto do ex-ditador Muammar Gaddafi, morto em outubro de 2011.
Senoussi estava preso desde 17 de março no país africano por falsificação de documentos, após chegar à cidade vindo de Casablanca, no Marrocos, com um passaporte falso.
O ex-chefe de inteligência foi entregue a uma delegação oficial líbia liderada pelo ministro da Justiça, encerrando a disputa de meses entre os países para entregar o funcionário, que é acusado de crimes contra a humanidade.
A extradição de Senoussi era pedida também pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia, que expressou suas dúvidas de que o aliado de Gaddafi pudesse ser julgado com todas as garantias em seu país de origem.
Cunhado do ex-ditador, ele integrava o círculo de colaboradores mais próximos do "guia da revolução" líbia e considerado um dos pilares do regime.
Além de Líbia e do TPI, a França também pedia a extradição de Senoussi, acusado de envolvimento no atentado a um avião no Mali, em 1989, em que morreram 170 pessoas, sendo 54 franceses.
Escrito por Da Redação
Publicado em 05.09.2012, 14:57:00 Editado em 27.04.2020, 20:40:50
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