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Morte por superbactéria fecha maior emergência hospitalar do Estado Por Giovana Perine FLORIANÓPOLIS, SC, 4 de setembro (Folhapress) - A emergência do Hospital Regional de São José, que a maior de Santa Catarina, ficará fechada por três dias, a partir

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.09.2012, 16:53:00 Editado em 27.04.2020, 20:40:53
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Morte por superbactéria fecha maior emergência hospitalar do Estado





Por Giovana Perine

FLORIANÓPOLIS, SC, 4 de setembro (Folhapress) - A emergência do Hospital Regional de São José, que a maior de Santa Catarina, ficará fechada por três dias, a partir de hoje, após a confirmação de uma morte causada por complicações decorrentes da superbactéria KPC.

O paciente estava na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital para tratamento de uma pneumonia e morreu no último final de semana.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a emergência passará por uma desinfecção para evitar que a superbactéria se prolifere. "Foi uma decisão rápida, mas é melhor fecharmos agora do que no feriado", afirma Walter Gomes Filho, superintendente dos Hospitais Públicos de Santa Catarina.

A preocupação com o feriado de 7 de Setembro é porque o hospital é referência no atendimento a vítimas de trânsito na Grande Florianópolis, principalmente das rodovias BR-101 e BR-282.

O Hospital Regional atende por mês cerca de 46 mil pessoas somente na emergência.

Estamos orientando a população e os serviços de resgate, como Samu, a levar os pacientes para hospitais de Florianópolis. Mesmo assim, uma equipe ficará de plantão no hospital em casos muito graves, em que a vítima pode não suportar um deslocamento maior", explica Gomes Filho.

Os outros setores do hospital estão funcionando normalmente. Segundo a Secretaria de Saúde, a última desinfecção na emergência ocorreu em 2009.

A superbactéria surge em razão de uma enzima que torna uma bactéria comum resistente à boa parte dos antibióticos, dificultando o tratamento de pacientes com infecções, principalmente respiratórias.

O primeiro surto da KPC no país ocorreu em 2010 e, desde então, avançou pelos hospitais. Um dos principais focos foi registrado no Distrito Federal, onde, em 2011, foram registrados 715 casos de contaminação - 68% a mais do que no ano anterior.

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