SÃO PAULO, SP, 31 de agosto (Folhapress) - O Tribunal Eleitoral mexicano validou hoje, por unanimidade, as eleições presidenciais de 1º de julho e a vitória de Enrique Peña Nieto, do Partido Revolucionário Institucional (PRI).
A vitória de Peña Nieto foi fundamentada em 19.158.592 votos, 38,2% de todos os emitidos, na frente dos 15.848.827 (31,6%) do esquerdista Andrés Manuel López Obrador.
Está previsto que ainda hoje Peña Nieto receba a comunicação legal expedida pelo Tribunal Eleitoral do Poder Judiciário da Federação (TEPJF), que o declara "presidente eleito".
A esquerda havia denunciado que as eleições foram marcadas pela iniquidade, a compra de votos, o desrespeito ao teto das despesas de campanha, a parcialidade da imprensa e a manipulação das pesquisas em favor de Peña Nieto.
No entanto, o Tribunal Eleitoral do México rejeitou por unanimidade, ontem, o pedido da coalizão de esquerda Movimento Progressista para anular as eleições presidenciais.
Obrador
O líder da esquerda mexicana, López Obrador, anunciou hoje que não aceita o resultado do Tribunal Eleitoral e convocou a população a praticar a desobediência civil "pela via pacífica".
Em mensagem à imprensa, o candidato presidencial do Movimento Progressista assegurou que não reconhecerá "o poder ilegítimo surgido da compra de votos e de outras violações graves à Constituição".
"As eleições não foram limpas, livres e autênticas", afirmou Obrador, que convocou uma manifestação para 9 de setembro na Cidade do México para definir os passos a seguir em sua defesa dos "direitos individuais e sociais dos cidadãos".
Obrador disse que aceitar a decisão do Tribunal Eleitoral seria "trair milhões de mexicanos que lutam contra a simulação, a farsa, e estão a favor de uma mudança verdadeira".
Escrito por Da Redação
Publicado em 31.08.2012, 16:54:00 Editado em 27.04.2020, 20:41:01
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