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Indústria de alimentos vai reduzir sódio

Acordo assinado nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde e pela Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação) estabelece metas nacionais de redução de sódio em temperos, caldos, cereais matinais e margarinas vegetais até 2015. A estimati

Da Redação

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Indústria de alimentos vai reduzir sódio
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Indústria de alimentos vai reduzir sódio
Escrito por Da Redação
Publicado em 28.08.2012, 18:21:00 Editado em 27.04.2020, 20:41:11
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Acordo assinado nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde e pela Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação) estabelece metas nacionais de redução de sódio em temperos, caldos, cereais matinais e margarinas vegetais até 2015. A estimativa é retirar do mercado brasileiro de alimentos processados 8.788 toneladas desse mineral até 2020.

Essa é a terceira etapa de um conjunto de acordos firmados desde 2011 e que já estabeleceram a redução de sódio nos seguintes alimentos: macarrões instantâneos, pães de tipo bisnaga, de forma e francês, mistura para bolos, salgadinhos de milho, batata frita e palha, biscoitos e maionese. Somadas todas as etapas, a previsão é que mais de 20 mil toneladas de sódio estejam fora das prateleiras até 2020.

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicam que o brasileiro consome uma média de 12 gramas de sódio todos os dias. O valor é quase o dobro do recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), de menos cinco gramas por dia. Boa parte do consumo de sódio no país, de acordo com o ministério, está associado ao uso de temperos prontos em residências e restaurantes.

Plano nacional

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lembrou que o acordo assinado hoje está inserido no Plano Nacional de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis. “Você conquista a adesão voluntária da indústria a partir de um modelo de monitoramento e garante para o cidadão a opção de ter produtos mais saudáveis”, explicou.

Segundo ele, a própria OMS tem até outubro para estabelecer ações de enfrentamento a doenças crônicas como a hipertensão, provocada, entre outros fatores, pelo excesso de sódio na alimentação. “Esse modelo [brasileiro] pode, inclusive, ser o modelo recomendado pela OMS”, disse. “Esse é um modelo de adesão voluntária da indústria e que pode surtir efeito mais imediato”, completou.

Para o presidente da Abia, Edmundo Klotz, os acordos assinados já apresentam resultados significativos. Os números, entretanto, só devem começar a ser quantificados a partir de 2013, já que a indústria tem dois anos para se adequar às novas metas. “Estamos falando de grande quantidade de empresas. Não pode haver discordância”, ressaltou. “Com paciência, temos conseguido”, concluiu.

Redução por grupo

A lista completa das metas de redução para cada grupo de alimentos pode ser acessada no Portal Saúde. Com relação à margarina vegetal, por exemplo, o acordo prevê redução de 19% ao ano na quantidade de sódio, até 2015. Já o mesmo mineral presente nos cereais matinais deve ser reduzido 7,5% ao ano até 2013 e 15% ao ano até 2015.

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