A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, voltou a cobrar hoje maior pressão das potências mundiais sobre Rússia e China para mostrar que eles terão um preço a pagar por impedirem um maior progresso rumo à transição democrática na Síria.
"Francamente não basta vir ao encontro dos Amigos do Povo Sírio porque vou dizer muito francamente, não acho que Rússia e China achem que estão pagando algum preço, nenhum, por estarem do lado de Assad", disse Hillary num encontro de países que buscam acelerar a saída do presidente sírio, Bashar al Assad.
"A única forma disso mudar é se toda nação representada aqui deixar claro, de forma direta e urgente, que Rússia e China vão pagar um preço porque estão impedindo o progresso, bloqueando, e isso não é mais tolerável", acrescentou.
Rússia e China vetaram resoluções no Conselho de Segurança da ONU que aumentariam a pressão sobre Assad, que luta há 16 meses para reprimir uma rebelião contra o regime de 42 anos de sua família.
Hillary repetiu que os EUA desejam uma resolução da ONU sob o Capítulo 7 da Carta das Nações Unidas, que permite ao Conselho de Segurança autorizar ações que vão da diplomacia a sanções econômicas e intervenção militar.
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