Ampliar o investimento em educação para uma parcela de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) é inviável, dizem especialistas na área. Essa proposta está prevista PNE (Plano Nacional de Educação), votado na terça-feira (26) pela Câmara dos Deputados.
O plano estipula que a meta de investimento deverá ser alcançada em dez anos; em cinco anos, deverá subir dos atuais 5,1% do PIB para 7%, até atingir os 10% no fim da vigência do PNE.
De acordo com Cândido Alberto da Costa Gomes, professor da Universidade Católica de Brasília e especialista em financiamento, o maior problema será garantir que os municípios, principalmente os menores, atendam às exigências da medida.
— Eles terão dificuldades administrativas e técnicas por serem o elo mais fraco da Federação. A lei não diz que cada nível de governo deve arcar com 10% do PIB, até porque o PIB é, antes de tudo, um indicador nacional, embora se possa, com menor precisão, calcular até o produto municipal.
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