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Simepar terá estações meteorológicas em todos os municípios do Paraná

  O Instituto Tecnológico Simepar, ligado à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, vai ampliar a Rede Paranaense de Monitoramento Hidrometeorológico (RePMH), com a instalação de estações automáticas em todos os municípios do Paraná. O p

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 28.06.2012, 23:59:00 Editado em 27.04.2020, 20:42:29
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O Instituto Tecnológico Simepar, ligado à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, vai ampliar a Rede Paranaense de Monitoramento Hidrometeorológico (RePMH), com a instalação de estações automáticas em todos os municípios do Paraná. O projeto de ampliação, em parceria a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, vai receber investimentos de R$ 7,25 milhões do Fundo Paraná. O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, explica que a ampliação impacta múltiplos setores econômicos, como o de energia, transportes e agricultura, além de defesa civil, saúde, lazer e turismo. “Com a implementação da rede hidrometereológica, somada a outras medições, o Paraná se destaca no país com o mais moderno e abrangente sistema de monitoramento ambiental”. A expansão vai possibilitar o registro das variáveis diretamente nas áreas urbanas e rurais que apresentam vulnerabilidade relacionada a enchentes, inundações e deslizamentos de terra. Com a longa série de variáveis que serão coletadas, o Simepar vai gerar informações cruciais para a tomada de decisão tanto pela Defesa Civil quanto pela agroindústria, transportes, energia e outras áreas. IDENTIDADE – De acordo com o diretor-superintendente do Simepar, Eduardo Alvim Leite, a rede vai permitir a definição da identidade climática de cada um dos municípios. “Isto é de grande relevância nesses novos tempos de mudanças climáticas e incremento dos eventos severos de tempo e clima”, afirma. Alvim explica que é cada vez mais importante o planejamento urbano frente aos desastres ambientais e a necessidade de elaboração do plano municipal de defesa civil. “Vamos saber com antecedência os níveis críticos das variáveis ambientais que provocam desastres”. O levantamento de dados anteriores também vai apontar o tipo de risco de cada área. “O Estado terá, então, entre outras coisas, um mapa completo das chuvas e uma base de dados representativa de todos os fenômenos que costumam ocorrer por aqui”, conta Alvim. BENEFÍCIOS – A rede de monitoramento vai beneficiar as atividades ligadas aos portos de Paranaguá e Antonina, que são muito influenciadas por chuvas e ventos, vai permitir melhor planejamento e logística. Existem no Paraná cerca de 150 estações meteorológicas, hidrológicas ou pluviométricas, com sensores de descargas atmosféricas e sistema de radar meteorológico, número considerado baixo para a extensão do Estado. O tipo a ser instalado em cada município vai depender de estudos que começam a ser feitos por representantes da Mineropar e do Instituto das Águas do Paraná. Com a instalação das novas 250 estações telemétricas, serão 400 espalhadas pelo Estado, em 48 meses. O adensamento das estações de monitoramento vai gerar grande volume de dados, que serão transmitidos ao Simepar, praticamente em tempo real. Agricultura, gestão de recursos hídricos, gestão ambiental, do setor energético, transportes e turismo também dependem dessas informações. “A melhoria e antecipação dos alertas de eventos severos de tempo são cruciais para o trabalho da Defesa Civil na gestão de risco, e a rede vai nos dar tudo isso”, comenta o chefe da Casa Militar e coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Adilson Castilho Casitas. REDE – De acordo com o diretor do Águas Paraná, Everton Luiz da Costa Souza, o conhecimento cruzado de todos os participantes é que dará suporte à Rede de Monitoramento Hidrometeorológico. “O grupo está se estruturando para funcionar como um sistema integrado e permanente”, explica o diretor-presidente da Mineropar, José Antonio Zem. O grupo, diz, vai agir antes, durante e depois de eventos climáticos, e não mais apenas nos momentos cruciais. O coronel Castilho explica que em todos os municípios haverá treinamento para capacitar os agentes municipais, sobre gestão urbana e sobre o relacionamento das três esferas administrativas (federal, estadual e municipal) quando da ocorrência de um fenômeno. “É preciso que a defesa civil municipal também esteja comprometida”, avalia. Hoje a Defesa Civil estadual cobre o Estado com 15 regionais.

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