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No Sergipe, rebelião em penitenciária durou 26 horas

Após negociação com o secretário de Estado da Segurança Pública, João Eloy, a rebelião no Complexo Penitenciário Advogado Antonio Jacinto Filho (Compajaf), que começou no início da tarde do domingo (15), chegou ao fim por volta das 16h desta segunda-fe

Da Redação

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No Sergipe, rebelião em penitenciária durou 26 horas
Icone Camera Foto por Flávio Antunes/G1 SE
Escrito por Da Redação
Publicado em 16.04.2012, 18:49:00 Editado em 27.04.2020, 20:43:08
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Após negociação com o secretário de Estado da Segurança Pública, João Eloy, a rebelião no Complexo Penitenciário Advogado Antonio Jacinto Filho (Compajaf), que começou no início da tarde do domingo (15), chegou ao fim por volta das 16h desta segunda-feira (16), Todos os 128 reféns foram libertados e ninguém saiu ferido. Os policiais do Batalhão de Choque já estão dentro do presídio fazendo a revista dos presos.

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Os primeiros reféns foram libertados por volta das 6h desta segunda, foram uma mãe e uma irmã de um preso.

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No fim da manhã, um dos três agentes penitenciários e outros 27 familiares também deixaram o local em troca de garrafões de água e no início da tarde, mais 16 reféns foram libertados.

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Os outros 82 familiares dos presos que estavam de reféns foram libertados após o fim da rebelião. Os presos começaram a ceder no início da tarde desta segunda-feira, quando entregaram armas brancas e revólveres.

Entre as reinvindicações estão: Transferência de presos para outros complexos penitenciários; demissão de uma servidora; ampliação da programação televisiva; melhorar o tratamento com as mulheres que visitam o complexo; aceleração dos processos dos réus; garantia da integridade física; agilidade nos procedimentos médicos e apuração dos maus-tratos.

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“Boa parte das reivindicações feitas pelos rebelados é pertinente ao Poder Judiciário. Nós atendemos tudo que é possível e razoável e vamos, inclusive, apurar denúncias feitas por eles de possíveis maus-tratos”, frisou João Eloy.

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Entre os reféns estavam três agentes, um deles foi libertado na manhã desta segunda-feira em troca de garrafões de água.

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Após o fim da rebelião, cinco presos foram transferidos para outro local que não foi divulgado por medida de segurança."Foi uma das exigências deles que foi prontamente atendida", disse Eloy.

O fornecimento de água potável foi reestabelecido. No entanto, algumas medidas estão além do que é negociável. Uma solicitação dos internos não será atendida.

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“Não haverá a saída da direção do Compajaf, como eles [os presos] solicitaram, ou da administração privada Reviver, que cuida da alimentação, limpeza e gestão em geral dos custodiados. Entre outras reclamações constam a rigidez do regime disciplinar, com cumprimento de horários e comportamento, mas é algo que só contribui para a segurança e a ressocialização com dignidade”, acrescentou João Eloy.

O negociador da crise Marcos Carvalho confirmou que as negociações ocorreram de forma tranquila. “Não houve violência nem confrontos, conversamos e chegando a um acordo”, explica.

Policiais civis e militares de várias unidades especializadas continuam de prontidão na parte externa e na entrada da unidade prisional. O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) também estão presentes.

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