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ONU convoca reunião de emergência sobre crise na Líbia

O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, anunciou nesta segunda-feira (22) que convocará uma reunião para esta semana sobre a situação na Líbia, na presença de dirigentes da União Africana, da Liga Árabe e de outras organ

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.08.2011, 17:49:00 Editado em 27.04.2020, 20:45:13
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O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, anunciou nesta segunda-feira (22) que convocará uma reunião para esta semana sobre a situação na Líbia, na presença de dirigentes da União Africana, da Liga Árabe e de outras organizações regionais.

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- Estamos em um momento cheio de esperança, mas existem riscos em vista.

A ONU prometeu ajuda na transição política da Líbia no momento em que a capital Trípoli está sendo tomada pelos rebeldes.

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O chefe da ONU confirmou à imprensa que a reunião será realizada na quinta (25) ou na sexta-feira (26) em Nova York, nos Estados Unidos, e terá a participação dos dirigentes da União Europeia e da Conferência Islâmica.

A França, um dos primeiros países a apoiar a insurreição líbia contra o regime do coronel Muammar Gaddafi, propôs nesta segunda-feira receber na semana que vem, em Paris, uma reunião do Grupo de Contato sobre a situação da Líbia para definir um plano de ajuda às novas autoridades.

Ban reafirmou o comprometimento da comunidade internacional em proteger os civis, compromisso firmado em março com a aprovação do uso da força contra o regime de Gaddafi em proteção da população líbia.

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- As Nações Unidas estão prontas para ajudar em todas as áreas que necessitem, principalmente na segurança, estado de direito, reconstrução econômica, elaboração de uma nova Constituição e organização de eleições.

Ban Ki-moon também pediu nesta segunda-feira às forças leais ao líder líbio que abandonem "imediatamente" as armas e abram caminho para uma transição sem contratempos no país norte-africano.

O diplomata reconheceu que o organismo internacional não sabe o paradeiro de Gaddafi, mas demonstrou esperança na detenção do líbio em um futuro bem próximo.

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Rebeldes líbios dizem que não permitirão bases da Otan

O representante do Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, Abdel Moneim al Honi, indicou nesta segunda-feira no Cairo que seu país não permitirá o estabelecimento de bases militares da Otan (aliança militar do Ocidente) após o triunfo da revolução.

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Em declarações à agência de notícias oficial Mena, Honi agradeceu à Aliança por ter destacado suas forças para apoiar a luta contra o regime de Muammar Gaddafi que, segundo os opositores, está chegando ao fim.

- A ajuda da Otan permitiu reduzir o número de mortes no conflito.

Como adiantou nesta segunda o ministro de Relações Exteriores egípcio, Mohamed Amr, em entrevista coletiva conjunta, Honi será o próximo representante líbio na Liga Árabe se seus membros decidem levantar suspensão que impuseram a esse país após a explosão da revolução em 17 de fevereiro.

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Honi disse que entrou em contato com o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Araby, para que aborde a reincorporação líbia na reunião que os ministros de Relações Exteriores terão nesta terça-feira na capital do Qatar, Doha.

Paradeiro de Gaddafi é incerto

O paradeiro de Gaddafi é desconhecido desde o domingo. O porta-voz do Pentágono (Departamento de Defesa dos Estados Unidos), coronel David Lapan, no entanto, disse hoje que eles acreditam que Gaddafi ainda esteja na Líbia.

- Nós não temos informações que ele deixou o país.

Segundo o CNT, os rebeldes já controlam 95% de Trípoli e três dos filhos de Gaddafi foram capturados pela insurreição.

O TPI (Tribunal Penal Internacional) negocia com o CNT a extradição de Saif al Islam, filho e porta-voz do ditador do país. Pesa sobre Saif uma ordem de prisão por crimes contra a humanidade. Porém, o presidente do CNT, Mustafa Abdel Jalil, afirmou que Saif não será entregue ao TPI de Haia: ele será julgado na Líbia.

O TPI também ordenou uma ordem de prisão para o líder líbio, Muammar Gaddafi, e de seu cunhado, o chefe da inteligência do regime, Abdullah al Senussi, por supostos crimes contra a humanidade.

O Tribunal tem competência para julgar na Líbia devido à resolução do Conselho de Segurança da ONU de 26 de fevereiro.

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