Convocado pela seleção venezuelana para as Eliminatórias para a Copa do Mundo, o zagueiro Nahuel Ferraresi, do São Paulo, afirmou ter sido agredido por policiais que fizeram parte da segurança do duelo com o Peru, realizado nesta terça-feira, no estádio Nacional de Lima, pela sexta rodada. As equipes ficaram no empate por 1 a 1.
"Eles me bateram duas vezes. São coisas que não deveriam acontecer. O jogo acabou e fomos agradecer à torcida da Venezuela nas arquibancadas. Salomón Rondón foi dar sua camisa e eu fui atrás dele, quando fui tirar a minha para dar às pessoas, a polícia me parou", disse o jogador ao canal oficial da Federação Venezuelano de Futebol (FVF).
O defensor afirmou ter sido agredido com cassetetes pelos policiais, mas afirmou que teve apenas machucados superficiais. "Teve um homem da polícia que me abordou direito, mas depois os outros se exaltaram, não sei o que aconteceu, e usaram os cassetetes para nos bater. Eles me bateram duas vezes. Chegaram a bater duas vezes e me machucaram um pouco, mas não foi grave", disse.
Apesar da Fifa não se pronunciar sobre o caso, as imagens envolvendo um conflito entre jogadores da Venezuela e policiais viralizaram nas redes sociais.
Passado a Data Fifa, o zagueiro reforça o São Paulo no duelo com o Fluminense, nesta quarta-feira, às 21h30, no Maracanã, no Rio de Janeiro. A expectativa é que fique como opção no banco de reservas.
Com a vaga assegurada na próxima edição da Libertadores por ter conquistado a Copa do Brasil, o São Paulo aparece em décimo lugar do Brasileirão, com 46 pontos.
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