A iniciativa da Uefa de reintegrar as equipes russas nas disputas de competições de categorias de base chegou ao fim. A entidade que comanda o futebol europeu anunciou, nesta terça-feira, a proibição em função da oposição generalizada de várias federações membros de enfrentar a Rússia em qualquer nível de jogos internacionais.
Após a realização de outro encontro do comitê executivo nesta terça-feira, a entidade disse que o "ponto da agenda foi retirado porque não foi encontrada nenhuma solução técnica para permitir que as equipes russas jogassem."
Satisfeita com o resultado, a federação ucraniana de futebol disse que a decisão mostra que o seu apelo às outras federações membros da Uefa para aderir ao boicote contra os russos foi ouvido. "O futebol russo permanece isolado, ou seja, onde deve estar", disse o órgão que comanda a modalidade na Ucrânia.
A decisão da Uefa foi atualizada após a definição das sedes das duas próximas edições da Eurocopa. "Fomos muito claros sobre a Rússia", disse o CEO da Federação Inglesa de Futebol, Mark Bullingham, em conversa com os jornalistas.
A Uefa flexibilizou a sua política de exclusão de todas as seleções e clubes russos das competições internacionais, em vigor desde que a Rússia invadiu a Ucrânia no ano passado, sob o argumento de não punir as crianças pelas decisões de um governo nacional ao sugerir que os times sub-17 pudessem jogar torneios contra outros países sem as cores, bandeira ou execução de hino.
A proposta, no entanto, perdeu força com a divisão provocada no comitê executivo da entidade. Pelo menos 12, das 55 federações membros se opuseram a disputar os confrontos contra os russos.
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