A Uefa confirmou nesta segunda-feira (31) que as seleções participantes da Liga das Nações podem acabar perdendo partidas se não puderem comparecer a campo - devido a diagnósticos positivos do novo coronavírus (covid-19) de seus jogadores - ou um sorteio será realizado para decidir um resultado.
A entidade que governa o futebol europeu disse que as partidas também poderiam ser apitadas por juízes sem neutralidade, caso algum dos árbitros indicados originalmente também teste positivo.
Duas rodadas serão disputadas entre a próxima quinta (3 de setembro) e o terça-feira (8) da semana que vem, quando ocorrerão os primeiros confrontos oficiais de seleções na Europa, desde o início da pandemia de covid-19. A Uefa admitiu que os preparativos estão avançando contra “um pano de fundo de dificuldades”.
Todos os jogos devem ocorrer nos estádios agendados originalmente, exceto Moldova contra Kosovo, que foi transferido para a cidade de Parma (Itália), mas, neste caso, porque Moldova não reconhece Kosovo como uma nação independente.
A Uefa afirmou ainda que casos de exames positivos de covid-19, realizados antes das partidas, poderão fazer com que grupos de jogadores, dirigentes ou seleções inteiras sejam postos em isolamento social.
No caso de jogadores em quarentena, a Uefa alertou que a partida acontecerá, contanto que a seleção continue com 13 jogadores disponíveis, incluindo ao menos um goleiro.
Se uma seleção não tiver 13 atletas, a entidade disse que tentará remarcar a partida. Se isso não for possível, o comitê disciplinar decidirá o resultado e a seleção julgada responsável pelo adiamento perderá o jogo.
Se nenhuma ou as duas seleções forem consideradas responsáveis, o resultado será decidido por um sorteio, explicou a entidade.
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