O mercado de transferências internacionais do futebol movimentou US$ 6,5 bilhões (R$ 33,2 bilhões) ao longo de 2022, um aumento de 33,5% comparado a 2021, conforme informado pela Fifa em relatório divulgado nesta quinta-feira. De acordo com o documento, o ano passado teve 71.002 transferências, das quais 21.764 envolveram profissionais de futebol masculino e feminino. Os outros 49.238 são referentes a atletas amadores.
O estudo também revela que o Brasil foi o país que teve o maior número de jogadores negociados, com um total de 998 transferências para clubes de outros países. O maior número de contratações foi registrado no futebol português, com 901 atletas chegando ao país, e os times que mais lucraram foram os franceses, que embolsaram US$ 740,3 milhões (R$ 23,8 bilhões).
O futebol profissional masculino teve 20.209 transferências internacionais em 2022, número que representa um aumento de 11,6% em relação em 2021 e que é maior do que os níveis de 2019, antes da pandemia de covid-19. O valor movimentado em 2019, contudo, ainda é o maior da história, pois atingiu US$ 7,35 bilhões (R$ 37,3 bilhões).
Segundo a Fifa, as dez maiores contratações de 2022 geraram sozinhas 12,5% de todo o valor investidos em taxas de transferências. Das 2.843 transferências que incluíram taxas, as 100 principais foram responsáveis por quase 50% do valor total. Os maiores investimentos vieram dos clubes ingleses, que movimentaram quase US$ 2,2 bilhões (R$ 11,2 bilhões).
Os números divulgados pela Fifa também demonstram maiores valores investidos no futebol feminino. O número de transferências internacionais mais do que dobrou desde 2018, e a quantidade de clubes da modalidade envolvidos nessas negociações subiu de 410 em 2021 oara 500 no ano passado, um aumento de 22%.
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