Toto Wolff minimizou a desclassificação de Lewis Hamilton no Grande Prêmio dos Estados Unidos de Fórmula 1 após a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) entender que a prancha, instalada na Mercedes do heptacampeão, estava fora das medidas permitidas. O chefe de equipe da escuderia alemã, no entanto, exaltou a evolução do carro nesta reta final de temporada.
"No que diz respeito ao resultado da corrida e à desclassificação, as escolhas de afinação em um fim de semana com sprint são sempre um desafio com apenas uma hora de treinos livres, ainda mais num circuito acidentado como este. No final, tudo isso não importa. Outros acertaram onde erramos e não há margem de manobra nas regras. Precisamos aguentar, aprender e voltar mais fortes no próximo fim de semana", afirmou.
Wolff, no entanto, teve o que comemorar. Pela primeira vez na temporada, Hamilton conseguiu ameaçar Max Verstappen ao ficar apenas a pouco mais de 2 segundos do holandês. O piloto da Mercedes terminou o GP dos Estados Unidos em segundo lugar, mas sua desclassificação o fez perder pontos preciosos na briga pelo vice-campeonato do mundial de pilotos.
"Podemos tirar muitos pontos positivos do desempenho do carro. Este é um circuito onde apenas algumas corridas atrás não teríamos tido um bom desempenho por causa das curvas rápidas e extensas. A atualização parece ter deixado o carro mais feliz nessas áreas e está funcionando bem. É um sinal muito bom", disse.
Com a desclassificação, Hamilton continuou no terceiro lugar do mundial de pilotos com 201 pontos, contra 240 de Sérgio Pérez, seu principal adversário na briga pelo vice-campeonato.
Os pilotos voltam às pistas no próximo final de semana para o Grande Prêmio do México. A corrida acontecerá no domingo, às 17h (horário de Brasília).
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