A troca de farpas entre Palmeiras e CBF levou torcedores até a porta da entidade, nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, para protestar contra o ex-árbitro Wilson Luiz Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem do futebol nacional.
Os torcedores espalharam faixas em frente à entidade. A revolta se deu após a arbitragem polêmica de Jean Pierre Gonçalves Lima, que gerou inúmeras críticas por parte da comissão técnica do Palmeiras, através do auxiliar de Abel Ferreira, João Martins.
As duras falas de João Martins, alegando ter um esquema para o Palmeiras não ser campeão brasileira de forma consecutiva e que o futebol brasileiro não seria respeitado na Europa, rendeu uma nota oficial da CBF, que classificou a postura do auxiliar como xenofóbica.
O Palmeiras respondeu a entidade e classificou a nota da CBF como "agressiva". A entidade afirmou ainda que vai levar o caso para o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Os torcedores, além de atacar a arbitragem, contestaram a CBF pela postura contra a comissão técnica do clube. Wilson Luiz Seneme, por sua vez, foi a público e deu razão ao Palmeiras no questionamento sobre a postura de Jean Pierre. E avisou que o árbitro será afastado para fazer "reciclagem".
A principal revolta do auxiliar de Abel se deu em razão da não expulsão do zagueiro athleticano Zé Ivaldo, que foi punido com cartão amarelo após cotovelada em Endrick dentro da área, depois da revisão no VAR, em lance no qual foi marcado pênalti a favor do Palmeiras. Em seguida, o jovem palmeirense desperdiçou a cobrança.
O Palmeiras, que chegou a estar vencendo o jogo com o Athletico-PR por 2 a 0, levou o empate após a expulsão de Garcia e um pênalti, convertido por Vitor Bueno. Vitor Roque, mais tarde, decretou a igualdade.
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