A vida dos brasileiros não tem sido fácil no qualificatório do US Open. Um dia após Thiago Monteiro ser eliminado em jogo de 2h59, foi a vez de Thiago Wild encarar uma verdadeira batalha nas quadras de Nova York. Mas o resultado compensou. Após 3h01 de jogo, superou o búlgaro Dimitar Kuzmanov por 7/6 (9/7), 6/7 (5/7) e 6/4 para avançar à segunda rodada da disputa por vaga à chave principal do último Grand Slam da temporada.
Nono favorito do qualificatório e melhor brasileiro do ranking, Wild não imaginava ter tanto trabalho diante do 193º do mundo. Ainda mais quando quebrou o serviço do búlgaro e foi logo abrindo 3 a 1 no primeiro set.
Mas o rival reagiu e virou para 4 a 3, jogando a pressão para o favorito. Com a cabeça no lugar, o brasileiro confirmou seus saques e, apesar de não conseguir nova quebra, chegou bem ao tie-break.
A disputa do set desempate foi equilibrada, com ambos confirmando o serviço até 6 a 6, quando Wild conseguiu o break. Bastava sacar bem para fechar, mas Kuzmanov se salvou. No terceiro set point, parcial verde e amarela com 9 a 7.
No segundo set mais uma vez prevaleceu o equilíbrio. Mas o brasileiro teve o match point com 5 a 4 e não aproveitou. Mais uma vez a parcial acabou no tie-break. E desta vez o búlgaro foi melhor, fechando em 7/4.
O set desempate começou a ser decidido no quinto game. Com 2 a 2 no placar, Wild conseguiu a quebra e depois apenas trocou pontos para se garantir com 6/4. Sem descanso, o brasileiro já volta à quadra nesta quinta-feira, contra o checo Znedek Kolar, que fez 7/6 (7/1) e 6/4 no holandês Gijs Brouwer.
A zebra deu as caras no qualificatório com as eliminações do chileno Cristian Garín, surpreendido pelo francês Titouan Droguet, parciais de 6/4 e 6/2, e do belga David Goffin, derrotado pelo austríaco Dennis Novak.
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