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Superliga perde força e advogado-geral da União Europeia apoia Fifa e Uefa

Fifa e Uefa ganharam um reforço de peso na luta contra a criação de uma Superliga independente. O advogado-geral do Tribunal de Justiça da União Europeia, Athanasios Rantos, deu seu parecer sobre o caso e admitiu que as equipes que aderirem à liga poderão

(via Agência Estado)

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Escrito por (via Agência Estado)
Publicado em 15.12.2022, 10:05:00 Editado em 15.12.2022, 10:10:51
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Fifa e Uefa ganharam um reforço de peso na luta contra a criação de uma Superliga independente. O advogado-geral do Tribunal de Justiça da União Europeia, Athanasios Rantos, deu seu parecer sobre o caso e admitiu que as equipes que aderirem à liga poderão receber sanções das entidades, conforme as leis europeias.

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"Embora a Superliga Europeia seja livre para criar sua própria competição de futebol independente fora do ecossistema da Uefa e da Fifa, ela não pode, além de criar essa competição, continuar a participar de competições de futebol organizadas pela Fifa e pela Uefa sem a autorização prévia dessas federações", disse Rantos.

A decisão não é definitiva, mas costuma ser seguida pelos juízes do Tribunal de Justiça da União Europeia. A resposta de Rantos veio após os clubes, que aderiram à Liga, entrarem com ações em um tribunal de Madri pedindo um pronunciamento do Tribunal de Justiça sobre legislações da União Europeia.

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Os participantes da nova Liga são: Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Tottenham, Atlético de Madrid, Barcelona, Real Madrid, Inter de Milão, Juventus e Milan, totalizando 12 agremiações.

Os clubes acusam a Uefa de abuso da posição dominante no mercado pelo controle das competições de futebol contra as leis europeias. Em sua defesa, a Uefa alegou que protege o lugar especial do esporte na sociedade europeia, que gere competições com uma estrutura aberta a todos e ainda financia o futebol de base.

A Associação de Clubes Europeus (ECA, sigla em inglês) divulgou um comunicado após a declaração do advogado-geral. "O parecer emitido hoje pelo advogado-geral do Tribunal de Justiça, Rantos, propõe uma clara rejeição dos esforços de alguns para minar os fundamentos e o patrimônio histórico do futebol europeu para a maioria. Como um órgão que representa quase 250 dos melhores clubes de futebol da Europa, a ECA é veemente em sua forte oposição aos poucos egoístas que buscam atrapalhar o futebol europeu de clubes e minar os valores que o sustentam."

A decisão final é esperada para 2023, ainda sem uma data definida. Sendo assim, as competições de nível europeu não devem ser alteradas na próxima temporada.

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