Os sócios do Santos aprovaram, em Assembleia Geral Extraordinária realizada neste sábado, a parceria com a WTorre para a construção da Arena Vila Belmiro. O projeto foi aprovado com a esmagadora maioria de 4.672 votos a favor, correspondente a 97,5% do total, contra 117 contrários. O assentimento dos associados era a última etapa necessária para a liberação da assinatura do contrato entre a empresa e o clube. Anteriormente, a proposta passou por avaliação do Conselho.
O projeto apresentado pela WTorre é nos mesmos moldes do Allianz Parque, arena do rival Palmeiras. O clube santista continuará sendo proprietário da Vila Belmiro, que será reconstruída do zero, mas a empresa terá o direito de administrá-la por um período de 30 anos.
O custo projetado pela construtora é de R$ 300 milhões. Tal valor envolveria R$ 100 milhões custeados pela própria WTorre e outros R$ 200 milhões captados por meio da comercialização de produtos do estádio, como camarotes, cadeiras, programa de sócio torcedor, dentre outros
A capacidade da Arena Vila Belmiro será de 30.108 torcedores, com gramado sintético e 63 lojas. A arrecadação da bilheteria em dias de jogos será toda do Santos, que seguirá responsável por arcar com gastos de energia, seguranças e reparos em caso de cadeiras danificadas.
O projeto ainda prevê um revestimento no estádio em fibra de carbono para simular escamas de peixe, em alusão ao apelido do clube, além de estacionamento, área de imprensa, e vestiários. A previsão é que a WTorre levante o novo estádio em 24 meses.
A aprovação já era tratada como certa pela diretoria, tanto que o Santos até já firmou uma parceria com a Portuguesa e a Federação Paulista para utilizar o Canindé, em São Paulo, enquanto a Vila estiver em período de obras. O estádio paulistano está passando por reformas para receber os jogos do clube santista, como melhorias no sistema de iluminação e no gramado.
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