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Seleção volta a jogar em Belém após 12 anos com estádio moderno e times mais estruturados

Após doze anos, a seleção brasileira retorna a Belém para disputar uma partida oficial. Nesta sexta-feira, o Brasil entra em campo para enfrentar a Bolívia, às 21h30, em sua estreia pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Desde a última partida na c

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Publicado em 05.09.2023, 22:00:00 Editado em 05.09.2023, 22:07:05
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Após doze anos, a seleção brasileira retorna a Belém para disputar uma partida oficial. Nesta sexta-feira, o Brasil entra em campo para enfrentar a Bolívia, às 21h30, em sua estreia pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Desde a última partida na cidade, em que o Brasil venceu a Argentina por 2 a 0, pelo Superclássico das Américas, muita coisa mudou.

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O principal impacto está nas reformas no estádio Mangueirão. Depois de mais de dois anos fechado - as obras começaram em 26 de fevereiro de 2021 -, foram investidos cerca de R$ 500 milhões para a modernização do local. Além da instalação de cadeiras, construção de camarotes, novas rampas de acesso (agora são 14) e um estacionamento capaz de receber até nove mil veículos, o Mangueirão teve uma ampliação da capacidade de público, que agora pode alcançar até 53.645 torcedores.

Além disso, o gramado foi replantado. A espécie de grama chama bermudas celebration, que é utilizada em diversos estádios pelo Brasil e ideal para o clima amazônico. O terreno foi aprovado pela CBF em visita antes da definição do local da partida diante da Bolívia e segue os padrões da Fifa e Conmebol.

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O novo Mangueirão também contempla iniciativas de sustentabilidade, como utilização de placas fotovoltaicas e sistema de coleta de água pluvial (das chuvas) para o abastecimento do estádio.

REMO E PAYSANDU

Além disso, desde a atuação de gala de Neymar e Lucas Moura em terras paraenses, Remo e Paysandu também ampliaram o investimento no futebol e alternaram bons momentos no cenário nacional. À época, o Remo não conquistou a vaga na Série D e ficou sem calendário nacional. Já o Paysandu fez uma campanha regular na Série C, mas não chegou a disputar o acesso.

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Nos últimos anos, a dupla chegou a disputar a Série B, mas atualmente estão na terceira divisão. O Paysandu se classificou para o quadrangular final e ainda luta por uma vaga na segunda divisão em 2024. Depois de empatar com o Volta Redonda na estreia, a equipe enfrenta o Amazonas FC, fora de casa. O Botafogo-PB também completa o grupo, em que os dois primeiros garantem o acesso.

Fora das quatro linhas, o estádio Baenão, casa do Remo, também foi remodelado e voltou a receber partidas oficiais depois de ficar seis anos fechado. No rival, o Paysandu está construindo um novo Centro de Treinamento, em projeto que o clube deve investir até R$ 13 milhões. Para o desenvolvimento do espaço, o clube lançou o "Consórcio do Papão", programa que foi criado com a Multimarcas, antiga patrocinadora do clube, para levantar o aporte para as obras.

"Desde que começamos a operação na região, temos um volume significativo de vendas de produtos oficiais. O engajamento da torcida do Remo com o clube é algo surpreendente. Além disso, existe uma conexão muito forte com causas sociais e o cuidado com a natureza. São duas características que incorporamos nas coleções que fizemos nos últimos anos", comenta Fernando Kleimmann, sócio-diretor da Volt Sport, empresa que assina os uniformes do Remo e de outros oito clubes no país.

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Para o jogo desta sexta-feira, a expectativa na cidade é alta. A carga de ingressos, que contava com bilhetes por até R$1.600, acabou em menos de 24h. Contra a Bolívia, a CBF anunciou a operação com a Eleven Tickets, plataforma administrada pela Imply, empresa que atua na venda dos tíquetes do Flamengo e em outras arenas importantes no país.

"É um acordo muito significativo. Sabemos da relevância da Seleção Brasileira no cenário mundial. A busca por ingressos é incessante e a parceria vem para ajudar a melhorar a experiência dos torcedores nos estádios, através de mecanismos tecnológicos e facilidades para acessar o evento", comenta Tironi Paz Ortiz, CEO da Imply.

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