O sucesso de Mateo Retegui, atacante argentino com cidadania italiana, pela seleção da Itália fez a comissão técnica de Roberto Mancini ficar mais atenta a atletas com dupla nacionalidade que têm se destacado em diferentes centros do futebol. De acordo com o jornal Gazzetta Dello Sport, outros argentinos estão sendo observados, caso do meio-campista Giuliano Galoppo, do São Paulo
Galoppo tem cidadania italiana, morou no país europeu e até jogou por alguns times de lá nas categorias de base, na época em que seu pai, Marcelino Galoppo, defendeu o Sanremese e o Ventimiglia, times de menor expressão na Itália. O meia são-paulino vivia ótima temporada, com oito gols e duas assistências em 11 partidas, quando rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo durante as quartas de final do Paulistão, contra o Água Santa.
Além do jogador do São Paulo, a lista divulgada pelo Gazzetta Dello Sport tem mais três nomes, dos quais dois jogam no futebol argentino: Gianluca Prestianni, jovem promessa de 17 anos que está recebendo suas primeiras oportunidades como profissional no Vélez Sarsfield, e Marco Di Cesare, de 21 anos, zagueiro do Argentino Juniors, que está no grupo do Corinthians na Libertadores.
O único dos citados que atua no futebol europeu é Nicolás Capaldo, meio-campista de 24 anos revelado de 24 anos revelado pelo Red Bull Salzburg e atualmente jogador do Red Bull Salzburg, da Áustria. Na atual temporada, tem cinco gols marcados e uma assistência em 22 jogos disputados.
Depois de ficar de fora das duas últimas Copas do Mundo, a seleção italiana tenta se reinventar, e buscar mais jogadores com dupla nacionalidade parece ser um caminho que tem agradado. É o que mostra o sucesso inicial de Retegui, que tem nove gols em seis jogos pelo Tigre, da Argentina, após já ter se destacado no ano passado, e começou sua jornada pela Itália marcando gols contra Inglaterra e Malta, nas primeiras partidas das Eliminatórias da Eurocopa.
A empreitada atrás desses jogadores, contudo, não chega a ser uma grande novidade para a seleção italiana. No passado, já teve ítalo-argentinos em seu elenco, como Camoranesi, um dos maiores ídolos da história da Juventus. Em um histórico mais recentes, há uma lista consideravelmente grande de brasileiros naturalizados que vestiram a camisa azurra, caso de Jorginho e Rafael Toloi, presentes na última convocação. Luiz Felipe, Éder, Thiago Motta e Rômulo também já foram chamados.
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