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Santos cede igualdade ao Vila Nova em jogo fraco em Goiânia, mas mantém a liderança da Série B

Embalados na Série B e com campanhas idênticas nos últimos cinco jogos, de quatro vitórias e um empate, Santos e Vila Nova-GO prometiam uma grande espetáculo no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, o OBA, em Goiânia, nesta quinta-feira, em duelo que valia

(via Agência Estado)

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Escrito por (via Agência Estado)
Publicado em 18.07.2024, 22:07:00 Editado em 18.07.2024, 22:10:26
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Embalados na Série B e com campanhas idênticas nos últimos cinco jogos, de quatro vitórias e um empate, Santos e Vila Nova-GO prometiam uma grande espetáculo no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, o OBA, em Goiânia, nesta quinta-feira, em duelo que valia a liderança isolada. O apresentado em campo, porém, foi um futebol pouco atrativo de ambos os lados, com pouca ambição, lentidão e melhor aos paulistas, que se mantiveram na frente após sair em vantagem e ceder o empate, por 1 a 1. Os goianos continuam em segundo, com 28 pontos, mas podem ser superados pelo América, caso os mineiros batam o Amazonas no sábado.

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Mesmo jogando 18 minutos com um a mais após a expulsão de Henrique Almeida no segundo tempo, o Santos não mostrou apetite para se lançar ao ataque e buscar os três pontos. Foi somente um chute com perigo, para fora, de João Schmidt, em demonstração que a igualdade estava de bom tamanho.

O empate levou os santistas aos 29 pontos, diante de 28 dos goianos. Com 26, o América-MG pode se igualar ao líder, porém tem vitórias a menos (9 a 7 atualmente). Apesar do futebol pobre, o Santos aumentou sua invencibilidade, mas viu a defesa que vinha intacta ser vazada.

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Desde 14 de junho, quando levou 1 a 0 em visita ao Operário-PR, no Germano Krueger, em Ponta Grossa, que o favorito da Série B não sabe o que é perder na competição. São seis jogos sem derrotas, com quatro vitórias e dois empates e apenas este gol do Vila Nova sofrido. A volta a campo ocorre na segunda-feira, na Vila Belmiro, diante do Coritiba.

Separados por um ponto na tabela e prometendo "clima de decisão", goianos e santistas queriam manter o bom momento na Série B e evitar a aproximação da concorrência. O pensamento dos visitantes, além da manutenção da liderança isolada, era manter a defesa intacta - não sofreu gols nos últimos cinco jogos.

Por outro lado, os goianos queriam findar com a sequência de cinco jogos sem tropeços dos santistas para não apenas subir ao topo da tabela, como dar mais um passo ao sonhado acesso. Desde 1985 que o Vila Nova não disputa a elite nacional.

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Com o estádio lotado, a ideia dos goianos era aproveitar a pressão das arquibancadas em seu "caldeirão" para vazar o goleiro Gabriel Brazão. E o começo foi com postura adiantada, investindo em cruzamentos. Maduro, o Santos cadenciava a partida com troca de passes sem velocidade, mas preservando a posse.

Diminuir o entusiasmo e encaixar um contragolpe parecia a meta de Fábio Carille. Trabalhando bem a bola em passes de primeira, Escobar cruzou para Serginho abrir o marcador. O meia, contudo, errou a finalização, sozinho na área, possivelmente atrapalhado pela iluminação do estádio. Com metade a etapa inicial, o Santos já tinha o total domínio do jogo.

Em uma bola cabeceada por Furch que terminou em toque no braço de Quintero, o árbitro foi chamado ao monitor do VAR e ficou por quase quatro minutos debatendo o que decidir no lance. Nada acabou marcado por desvio no peito antes, descaracterizando a penalidade.

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Depois de uma enorme queda de rendimento, a partida se arrastava para o fim da primeira etapa. Mas ainda deu tempo de João Schmidt, para o lado errado, cabecear e exigir milagre de Brazão. O goleiro salvou o fogo amigo na única chance do Vila Nova, que prometeu muito e entregou pouco na fraca etapa inicial em Goiânia.

O começo da etapa final veio com uma lambança da defesa santista e outra defesa importante de Brazão. Jair e Gil espanaram na tentativa de corte, a bola foi para trás e Henrique Almeida bateu em cima do goleiro. Pela segunda vez no jogo os santistas iam entregando ao Vila Nova.

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Na primeira bola que conseguiu mandar na direção do gol até então, o Santos abriu o marcador. Após desvio de Serginho, Furch, também de cabeça, mandou entre as pernas do goleiro Dênis Júnior, desencantando após 14 partidas - não fazia desde a segunda rodada, dia 26 de abril, nos 2 a 0 sobre o Avaí em Florianópolis. O gol deixou os visitantes à vontade em campo e Otero quase ampliou.

Bastava ao Santos manter a defesa intransponível das últimas rodadas para ganhar fôlego no topo - dormiria com quatro pontos na frente. Ocorre que após uma cobrança de escanteio, os marcadores deixaram o zagueiro Jemmes livre e a cabeçada acabou indefensável.

Lento e pouco produtivo, o Santos começou a sofrer com a pressão dos goianos. Para dar mais velocidade e tentar resgatar os contra-ataques, Carille optou pelas entradas de Pedrinho e Miguelito na vaga de seus armadores.

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A expulsão de Henrique Almeida, aos 31 minutos, foi uma ducha de água fria no ímpeto do Vila Nova. O atacante iria anotar um golaço ao dar chapéu no defensor, mas a bola acabou adiantada e ao esticar a perna, atingiu o goleiro santista com muita força, levando o segundo amarelo e o consequente vermelho.

O Vila Nova se fechou com a desvantagem numérica, o Santos pouco ameaçou o gol de Dênis Júnior, com muitos toques de lado e pouca objetividade, e o resultado acabou agradando a ambos.

FICHA TÉCNICA

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VILA NOVA-GO 1 x 1 SANTOS

VILA NOVA-GO - Dênis Júnior; Elias, Quintero, Jemmes e Rhuan; Ralf (Luciano Naninho), Cristiano e Arilson; Juan Christian (João Vitor), Henrique Almeida e Alesson (Marcondes). Técnico: Luizinho Lopes.

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SANTOS - Gabriel Brazão; JP Chermont (Souza), Gil, Jair e Escobar (Hayner); João Schmidt, Diego Pituca, Serginho (Miguelito) e Otero (Pedrinho); Guilherme e Júlio Furch (Willian Bigode). Técnico: Fábio Carille.

GOLS - Furch, aos 10, e Jemmes, aos 19 minutos do segundo tempo.

CARTÃO AMARELO - Não houve.

CARTÃO VERMELHO - Henrique Almeida (Vila Nova).

ÁRBITRO - Rodrigo José Lima Pereira (PE).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, em Goiânia (GO).

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