O meio-campista Sandry despontou nas categorias de base do Santos como futura promessa e apontado como "diferenciado". Não por acaso, rapidamente chegou ao profissional, em 2021. Ocorre que as graves lesões no joelho fizeram o jovem de 21 anos perder muitas partidas por causa de cirurgias. Novamente em ação, ele agradece a Fábio Carille pelas oportunidades que recebeu nos últimos jogos da Série B.
Foi o comandante quem o utilizou após a primeira lesão grave. Durante um treinamento há três anos, rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito e passou pela primeira cirurgia da carreira. Voltou, mas em agosto de 2023, desta vez sofreu uma ruptura no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e mais uma longa batalha fora dos campos.
Titular diante do Ceará, no Castelão, sexta-feira - vitória por 1 a 0 e liderança alcançada - Sandry agora vive a expectativa de novamente ser aproveitado diante do Ituano, segunda-feira, na Vila Belmiro. A lesão de Giuliano abre uma vaga no meio.
Depois de perder 126 partidas do Santos por causa do período de recuperação, ele garante que esse tempo parado serviu de aprendizado. "Passa um filme na cabeça, porque foi um momento difícil na minha vida. Acho que só o pessoal aqui do clube e a minha família sabem o que eu passei", diz. "Sofri uma série de lesões, o que acabou tirando a minha sequência. Só tenho que agradecer a Deus por me dar forças a cada dia e agradecer também a todo mundo que me ajudou de alguma forma", afirma.
Totalmente recuperado, o meio-campista garante que jamais pensou em desistir de sua luta para voltar a jogar. Agora, só espera ganhar sequência. "Desistir nunca foi uma opção, porque antes de vir para o Santos eu não tinha perspectiva nenhuma. É um sonho que tenho conseguir ajudar dentro de campo, então sei que desistir nunca foi uma opção", frisa. "Agora é só olhar para frente. Conseguimos uma vitória que dá um ânimo a mais, pois vínhamos bem dentro de casa, mas não estávamos vindo muito bem fora e precisávamos dessa vitória."
E agradece ao técnico Fábio Carille pelo ressurgimento na carreira. "É uma coisa até engraçada, pois na minha primeira lesão, lá em 2021, a recuperação e meu retorno também foi com o professor Carille aqui. Ele já me conhecia, então sabia o processo que eu estava passando", lembra. "Fiquei bastante tempo treinando para pegar o condicionamento físico, e quando precisou eu estava pronto para ajudá-lo."
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