Aryna Sabalenka tem uma virtude que grandes campeões devem carregar: não desiste nunca de um jogo. Nesta quinta-feira, após perder o primeiro set de maneira arrasadora e ver Elena Rybakina ter o saque para fechar o jogo, a tenista belarussa buscou incrível virada para se garantir na final do WTA de Madri pelo segundo ano seguido diante de Iga Swiatek. A segunda do mundo fez 1/6, 7/5 e 7/6 (7/5) e tentará o tricampeonato no sábado - ganhou em 2021 e no ano passado.
O tão aguardado encontro entre Sabalenka e Rybakina nem parecia contar com duas das principais tenistas do circuito mundial na atualidade tamanha a superioridade da casaque no primeiro set.
De maneira arrasadora, Rybakina fez um primeiro set primoroso. Após o empate por 1 a 1, a quarta favorita em Madri emplacou cinco pontos seguidos, com direito a duas quebras, para fechar com 6 a 1 em somente 25 minutos.
Desequilibrada e irritada por não acertar seus potentes golpes, Sabalenka voltou sofrendo para confirmar os pontos. E novamente após o 1 a 1, se descontrolou. Perdeu o saque e viu a rival abrir 3 a 1.
Acostumada a crescer nas adversidades, a belarussa respirou fundo e voltou para a partida com dois saques fechados com pontos seguidos e devolveu a quebra para igualar a parcial em 4 a 4.
Nem bem comemorou a volta ao set, e novamente Sabalenka perdeu o serviço. Bastava Rybakina confirmar seu saque para fechar. Mas a belarussa reagiu outra vez, emplacou três pontos seguidos e levou a definição para o terceiro set com 7/5.
Em parcial decisiva equilibrada, mesmo com Sabalenka "soltando o braço" nos serviços, o set foi igual até 5 a 4 para a belarussa, sem nenhum break point. Pela primeira vez na partida, Rybakina ia sacar sob pressão. Seu staff pediu calma e movimento nas pernas para não perder a cabeça em momento chave de um jogo que teve nas mãos.
Sem perder o controle, mesmo após erro bobo na rede, conseguiu o ponto sem sustos. E, finalmente, conseguiu pressionar o serviço, ao abrir os primeiros break points do set. Desperdiçou ambos e viu a rival voltar a liderar o placar com um Winner.
Em jogo de gigantes, a segunda finalista seria definida no tie-break. E Sabalenka foi abrindo logo 5 a 1 ao brigar muito por cada bola. Vibrando e correndo mais, a atual campeã garantiu a virada aos fechar por 7 a 5 no terceiro e decisivo match point, com saque perfeito.
SWIATEK ARRASA
Enquanto a segunda semifinal do dia foi uma verdadeira batalha, a líder do ranking, Iga Swiatek, ganhou mais um jogo no modo turbo. Sem ser incomodada, a polonesa se garantiu na final de Madri pelo segundo ano seguido ao anotar 6/1 e 6/3 sobre a americana Madison Keys.
Iga necessitou de 1h11 para cravar sua presença na final do WTA 1000 de Madri. No primeiro set, abriu logo 3 a 0. Keys se safou do pneu, mas levou outros três pontos seguidos, caindo por 6/1.
Em um segundo set no qual só a vitória interessava, a quebra logo no terceiro game acabou com a confiança da americana, que jamais conseguiu se reerguer e acabou dando adeus em nova quebra e 6/3 para a polonesa.
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