Ex-piloto de Fórmula 1, Ralf Schumacher revelou estar em um relacionamento homoafetivo, neste domingo, ao se declarar para o companheiro, Ettiene, com uma publicação em sua página oficial no Instagram. "A melhor coisa na vida é quando você tem o parceiro certo ao seu lado com quem pode partilhar tudo", escreveu ao compartilhar uma foto abraçado ao namorado.
O alemão de 49 anos é um dos poucos homens que competiram na F-1 e se assumiram LGBT+ em algum momento. Estão junto dele o egípcio-britânico Mike Beuttler, que correu na década de 1970 e morreu em 1988, e o português Nicha Cabral, morto em 2020, que só falou sobre a própria orientação sexual aos 75 anos, em depoimento à escritora Raquel Lito.
Entre as poucas mulheres que já correram na Fórmula 1, a italiana Lella Lombardi, única a pontuar em uma corrida da categoria, nunca escondeu que era lésbica. Ela competiu de 1974 a 1976 e morreu em 1994.
Aposentado das pistas desde 2012, quando correu pela última vez na competição alemã DTM, Ralf Schumacher foi casado de 2001 a 2015 com Cora Schumacher, mãe de seu filho David, que fez um comentário na publicação deste domingo, celebrando o novo relacionamento do pai.
"Estou muito feliz por você finalmente ter encontrado alguém com quem realmente se sente muito confortável e seguro. Não importa se é homem ou mulher, estou 100% com você, meu pai e desejo-te tudo de bom. Parabéns", escreveu o também automobilista David.
Irmão mais novo de Michael Schumacher, Ralf correu na Fórmula de 1997 a 2007. Nunca foi tão brilhante quanto o primogênito, mas teve bons momentos, com 27 pódios no currículo, seis deles como dono do primeiro lugar. Ao longo dos anos em que disputou a categoria, pilotou os carros de Jordan, Williams e Toyota.
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