MAIS LIDAS
VER TODOS

Esportes

Preparador físico do Universitario vai responder por racismo em liberdade

Sebastián Avellino Vargas, preparador físico do Universitario, do Peru, que foi preso por gestos racistas no jogo contra o Corinthians, vai responder ao processo do caso em liberdade. Em decisão proferida nesta quinta-feira pelo TJ-SP, o juiz acatou a den

(via Agência Estado)

·
Escrito por (via Agência Estado)
Publicado em 20.07.2023, 23:00:00 Editado em 20.07.2023, 23:08:11
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

Sebastián Avellino Vargas, preparador físico do Universitario, do Peru, que foi preso por gestos racistas no jogo contra o Corinthians, vai responder ao processo do caso em liberdade. Em decisão proferida nesta quinta-feira pelo TJ-SP, o juiz acatou a denúncia do Ministério Público, fez Vargas ser réu no processo, mas permitiu que o profissional do time peruano respondesse em liberdade.

continua após publicidade

"Tal circunstância, vale registrar novamente, não retira a carga vil e desproporcional do ato imputado, mas não emana de tal episódio que o denunciado, quando colocado em liberdade provisória, represente um perigo para a sociedade ou que coloque em risco à ordem pública", diz parte da decisão do juiz Antonio Maria Patiño Zorz.

Agora, Sebastián Avellino tem até cinco dias para fornecer dados pessoais e telefônicos atualizados seus e de seus superiores no Universitario. De acordo com a decisão do juiz Antonio Maria Zorz, Avellino pode comparecer pessoalmente ou de maneira virtual nas audiências do processo.

continua após publicidade

ENTENDA O CASO

Avellino foi flagrado fazendo gestos racistas para a torcida do Corinthians no jogo de ida entre o time paulista e o Universitário pelos playoffs para as oitavas de final da Sul-Americana. Após a partida, o preparador físico passou por audiência de custódia no Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães, foi preso preventivamente e, desde então, a defesa de Avellino buscou o habeas corpus para o caso.

Na quarta-feira, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) ofereceu duas denúncias à Justiça contra o profissional: por racismo, com punição prevista de até cinco anos, e de promover tumulto e desordem em eventos esportivo, que pode acarretar em até dois de detenção, segundo a Lei Geral do Esporte.

continua após publicidade

No documento ao qual o Estadão teve o acesso, o promotor Pedro Henrique Pavanelli Lima pede a manutenção da prisão preventiva de Vargas no País até a sentença final da Justiça. Preso em flagrante ainda no estádio, o profissional teve seu pedido de habeas-corpus negado na última semana. Por não ter laços com o Brasil, o MP entende que é importante que o acusado siga no País até a conclusão do processo.

Na decisão desta quinta-feira, o juiz Antonio Maria Patiño Zorz, do TJ-SP, entende a gravidade do ocorrido, mas ressalta que a liberdade de Avellino não coloca em risco a ordem pública ou seja um perigo para a sociedade. Desta forma, o preparador físico deveRÁ responder o processo do Peru.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Esportes

    Deixe seu comentário sobre: "Preparador físico do Universitario vai responder por racismo em liberdade"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!