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Portugal é eliminado pela França nos pênaltis e Cristiano Ronaldo se despede da Eurocopa

Terminou a história de Cristiano Ronaldo em Eurocopas. O maior artilheiro da história da competição e recordista em participações e jogos passou em branco no duelo em que Portugal foi eliminado e também nas partidas anteriores. Depois de disputar a compet

Ricardo Magatti (via Agência Estado)

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Escrito por Ricardo Magatti (via Agência Estado)
Publicado em 05.07.2024, 18:58:00 Editado em 05.07.2024, 19:02:55
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Terminou a história de Cristiano Ronaldo em Eurocopas. O maior artilheiro da história da competição e recordista em participações e jogos passou em branco no duelo em que Portugal foi eliminado e também nas partidas anteriores. Depois de disputar a competição seis vezes, o astro português deu adeus nas quartas de final e viu a França, de Mbappé, avançar ao ser mais eficiente nos pênaltis depois de empate sem gols no tempo normal e na prorrogação na partida em Hamburgo. Desta vez, o atacante de 39 anos converteu sua penalidade, mas João Félix errou.

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O astro português ficou pelo caminho e viu ruir seu sonho de ganhar pela segunda vez a mais importante competição de seleções da Europa. Campeão em 2016, ele buscava seu segundo título para coroar uma das carreiras mais vitoriosas da história do futebol mundial. Não se sabe se o atacante de 39 anos jogará a Copa do Mundo, mas a Euro ele avisou que foi a sua última.

Fissurado em derrubar recordes, Cristiano Ronaldo tinha a possibilidade de se tornar o jogador mais velho a marcar na história da Eurocopa. Deixou, porém, o torneio sem conseguir esse feito. Não arranha a sua trajetória vitoriosa e que raramente se abala, ainda que tenha derramado muitas lágrimas depois de perder um pênalti contra a Eslovênia. Nesta sexta-feira, ele acertou sua cobrança, mas João Félix errou e os franceses foram mais eficientes.

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Campeã em 1984 e 2000, a França vai atrás do seu terceiro título. Os franceses vão enfrentar a Espanha, terça-feira, às 16h, em uma das semifinais. Os outros semifinalistas ainda serão conhecidos.

O primeiro tempo foi interessante e estudado, mas de poucas chances para os dois lados. Faltou inspiração para as estrelas em campo. Mais apareceram coadjuvantes, como o lateral-esquerdo Théo Hernandez do lado dos franceses. Veloz, vigoroso e habilidoso, Rafael Leão foi quem mais tentou do lado dos portugueses, sempre pelo lado esquerdo. Saiu de seus pés os principais lances de Portugal.

O jogo se abriu na etapa final, à medida que as duas seleções foram perdendo o medo e passaram a correr riscos. Mbappé, Camavinga e Dembelé tentaram pelos franceses, enquanto que os portugueses arriscaram com João Cancelo, Rafael Leão, Vitinha e Cristiano Ronaldo, que não marcou de calcanhar graças à intervenção determinante do goleiro Maignan.

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A França foi mais correria, com Mbappé e Dembelé, este que entrou no lugar de Griezmann, e Muani. Portugal se propôs a ser mais cerebral, ter cadência e atacar com inteligência. Sempre que acelerava, seu técnico, o espanhol Roberto Martínez, pedia calma e sabedoria aos seus atletas.

Os minutos finais alucinantes, frenéticos e descontrolados. Haviam espaços para as duas seleções atacarem, e foram o que fizeram. Ocorre que a pontaria dos atacantes não estava calibrada, nem de Mbappé e Cristiano Ronaldo, tão acostumados a decisões. Quando acertaram os gols, os goleiros Diogo Costa e Maignan estavam lá para protegê-los. Rúben Dias também foi fundamental para os portugueses ao bloquear chute de Muani.

O 0 a 0 se manteve, forçando a necessidade da prorrogação, que opôs os portugueses com a bola e os franceses correndo atrás nos minutos iniciais. Nos seguintes, esse cenário se inverteu, o que evidenciou o equilíbrio do início ao fim no duelo entre duas seleções que se equivalem.

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Os 15 minutos finais não tiveram Mbappé em campo. Ele estava cansado, mas aparentemente pediu pra sair porque não suportava mais jogar com a máscara colada em seu rosto. O atacante teve de usar o adereço desde o início da Euro em razão de uma fratura no nariz, sofrida no primeiro jogo da França. Ele chegou a dizer que usar a proteção é "um horror absoluto" e mudou de modelo quatro vezes.

Quando o equilíbrio impera e há tanta simetria entre os rivais, o jogo costuma ser decidido nos detalhes. Foi o que aconteceu nas penalidades. João Félix foi o único a errar sua cobrança e os franceses foram mais competentes e comemoraram a classificação, para a lamentação de Cristiano Ronaldo.

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