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Piqué nega ilegalidade em acordo com federação e critica vazamento de áudios

O zagueiro Gerard Piqué veio a público para se defender das acusações relacionadas à comissão que sua empresa de eventos esportivos, a Kosmos, recebeu da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) para intermediar a disputa da Supercopa da Espanha na Aráb

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.04.2022, 12:58:00 Editado em 19.04.2022, 13:04:54
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O zagueiro Gerard Piqué veio a público para se defender das acusações relacionadas à comissão que sua empresa de eventos esportivos, a Kosmos, recebeu da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) para intermediar a disputa da Supercopa da Espanha na Arábia Saudita.

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"Eu não tenho absolutamente nada a esconder, é tudo legal", afirmou o jogador do Barcelona em entrevista concedida na noite de segunda-feira. De acordo com o jornal espanhol El Confidencial, a Kosmos recebeu comissão de 24 milhões de euros (cerca de R$ 120 milhões) para organizar e levar a Supercopa da Espanha à Arábia Saudita.

O jornal revelou a informação com base em documentos e troca de mensagens de áudio entre o jogador e Luis Rubiales, presidente da RFEF. A entidade recebeu 40 milhões de euros (R$ 200 milhões) por cada edição da Supercopa organizada no Oriente Médio. Já a Kosmos teria direito a 4 milhões de euros por temporada.

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"Nós podemos debater a moralidade do acordo, mas a única ilegalidade ali foi o vazamento dos áudios. Eu não vejo nenhuma questão ética ou conflito de interesse. É exatamente o oposto. Sinto orgulho pelo trabalho espetacular que fizemos ao levar a Supercopa para a Arábia Saudita", disse Piqué.

O jogador alegou que os 4 milhões de euros que a Kosmos recebe por ano pelo acordo representa comissão de 10%, que seria abaixo do mercado. "Como comissão, é inferior ao valor de mercado. Negociações deste tipo geram de 15% a 20% de comissão, geralmente", declarou.

Por fim, o atleta prometeu acionar o jornal espanhol na Justiça. "Os áudios foram tirados de contexto. Eu estava apenas ajudando o presidente (da RFEF) com uma fórmula que fizesse sentido financeiro do ponto de vista global para a federação e também para os clubes. As questões comerciais não têm qualquer relação com as esportivas", garantiu.

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