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Pela 2ª vez na história, Brasil fica fora no basquete em uma edição da Olimpíada

Nenhuma seleção pode receber o fardo da outra. No fim, o Brasil ficou fora dos Jogos Olímpicos de Tóquio no basquete. A chance derradeira foi desperdiçada no domingo. A equipe masculina não conseguiu repetir o excelente desempenho dos três primeiros jogos

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.07.2021, 06:30:00 Editado em 05.07.2021, 06:39:42
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Nenhuma seleção pode receber o fardo da outra. No fim, o Brasil ficou fora dos Jogos Olímpicos de Tóquio no basquete. A chance derradeira foi desperdiçada no domingo. A equipe masculina não conseguiu repetir o excelente desempenho dos três primeiros jogos no Pré-Olímpico de Split, na Croácia, e perdeu para a Alemanha por 75 a 64, na decisão da vaga.

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A derrota do time do técnico Aleksandar Petrovic deixou o esporte fora de uma Olimpíada apenas pela segunda vez na história. Três vezes bronze (Londres-1948, Roma-1960 e Tóquio-1964) no masculino e medalha de prata (Atlanta-1996) e bronze (Sydney-2000) no feminino, o País sempre se fez presente na modalidade ao longo dos anos. A última vez que não contou com nenhum dos naipes foi em 1976, em Montreal, no Canadá.

O feminino, que participou das últimas sete edições desde Barcelona-1992, ficou fora após um caminho de recuperação pelas mãos do técnico José Neto. O Brasil acumulava resultados negativos até que o treinador com enorme lastro de títulos no masculino assumiu. A inesperada derrota para Porto Rico, no Pré-Olímpico, em fevereiro do ano passado, em Bourges, na França, no entanto, encerrou o sonho de classificação.

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No 3x3, que estreia em Tóquio, o Brasil não participou do Pré-Olímpico no feminino e, apesar de se destacar no torneio masculino, também não se classificou. A seleção formada por Jefferson Socas, Fabrício Veríssimo, André Ferros e Jonatas Mello caiu nas quartas de final diante da França, no qualificatório disputado em Graz, na Áustria, e ficou fora.

A esperança, então, era o masculino. A seleção brasileira chegou à final com uma campanha 100%. Superou Tunísia, Croácia e México até com certa facilidade. Na final, no entanto, o Brasil fez sua pior apresentação sob o comando de Petrovic. Com um péssimo aproveitamento no ataque, apenas 39,1% (25/64) nos arremessos de quadra e 28% (7/25) nas bolas de três pontos, o time foi presa fácil para uma Alemanha que contou com Moritz Wagner bastante inspirado. O jogador do Orlando Magic anotou 28 pontos e foi o cestinha do jogo.

O Brasil sentiu falta principalmente de uma boa atuação de Vitor Benite, que esteve muito abaixo do que pode produzir. O ala, até então o destaque da seleção na competição, converteu apenas três de 18 arremessos (16,7%), com dois para sete nas bolas de três (28,6%). O maior pontuador brasileiro foi o pivô Anderson Varejão, que terminou com 14 pontos.

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"Demos o nosso melhor, mas falhamos em alguns detalhes minúsculos em certos momentos, como um rebote, por exemplo. Também pecamos em alguns arremessos. Parabéns à Alemanha porque hoje (ontem) jogaram pela vitória", analisou Petrovic. "Nossos jogadores estão aprendendo a jogar partidas com esse nível de estresse. Esse tipo de jogo não é fácil. E provavelmente esse tenha sido o problema porque todos os dias estávamos jogando bem".

Para Varejão, o resultado foi mais mérito da Alemanha, apesar de reconhecer que o Brasil não esteve bem em alguns momentos do jogo. "Eles tinham um ótimo plano de jogo. Infelizmente tomamos algumas atitudes erradas. Eles fizeram um grande trabalho, que tenham boa sorte na Olimpíada".

A Alemanha se classificou para o Grupo B em Tóquio. O algoz do Brasil terá pela frente Austrália, Nigéria e Itália, que também chegou aos Jogos pelo Pré-Olímpico. Os italianos conseguiram uma surpreendente vitória diante da Sérvia, em Belgrado. O basquete masculino começa no próximo dia 25.

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