Os estragos da derrota de 4 a 1 para o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro, continuam trazendo problemas ao Vasco. Nesta quarta-feira, integrantes de torcidas organizadas foram ao CT do clube para fazer cobranças. O técnico Maurício Barbieri foi o principal alvo, mas a revolta se estendeu ao elenco.
O zagueiro Léo, que também é capitão do time, conversou com os torcedores e pediu um voto de confiança para o treinador vascaíno. "Quero o apoio. A gente vai se cobrar e os resultados vão aparecer. A partir do próximo jogo vocês vão ver. Vamos dar um voto de confiança para o Barbieri. Ele chega às sete da manhã e sai às nove da noite", comentou.
Após a conversa, foi pedida a presença de Barbieri. O treinador atendeu aos torcedores e reforçou seu desejo em tirar o time do momento atual. "O momento é difícil. Tem hora que a cabeça não responde da maneira que quer. Tivemos jogos que o resultado, pelo que produzimos, deveria ser outro", afirmou o treinador.
Em meio aos protestos no Centro de Treinamento Moacyr Barbosa, o diretor esportivo Paulo Bracks esteve ao lado dos atletas. Após encontro, a diretoria soltou uma nota e classificou a questão como um encontro para "prestar esclarecimentos sobre os processos de trabalho estabelecidos no clube."
No clássico desta segunda-feira, o Flamengo foi para o intervalo já com a vantagem de 4 a 0 no placar. A atuação do time nos primeiros 45 minutos irritou a torcida no Maracanã. Após a partida, um grupo de torcedores foi até a sede de São Januário fazer protestos. Fogos de artifícios, pedras e garrafas foram atirados na direção do portão de entrada do estádio vascaíno. A polícia foi acionada, mas ninguém foi preso.
Com apenas seis pontos em nove rodadas, o Vasco ocupa a vice-lanterna do Campeonato Brasileiro e só está à frente do Coritiba. O time vem de quatro derrotas seguidas na competição e venceu apenas o Atlético-MG na rodada de estreia.
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