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Olimpíada de Paris-2024 representa volta à normalidade após restrições da pandemia de covid-19

Qualquer atleta com sonhos olímpicos sabe o que é sentir os pulmões queimando, os braços e as pernas tremendo à medida que se aproxima de uma corrida ou uma partida importante. Para uma descarga final de adrenalina, eles costumam receber energia dos torce

AE-AP (via Agência Estado)

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Escrito por AE-AP (via Agência Estado)
Publicado em 23.07.2024, 08:00:00 Editado em 23.07.2024, 08:08:33
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Qualquer atleta com sonhos olímpicos sabe o que é sentir os pulmões queimando, os braços e as pernas tremendo à medida que se aproxima de uma corrida ou uma partida importante. Para uma descarga final de adrenalina, eles costumam receber energia dos torcedores. Nas últimas duas edições dos Jogos Olímpicos, tanto de Verão quanto de Inverno, não houve torcida nas arquibancadas devido à pandemia de covid-19. Mas aquela explosão de energia que os torcedores e as famílias trazem para a Olimpíada estará de volta em Paris.

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A Olimpíada de Paris-2024, cuja cerimônia de abertura está marcada para sexta-feira, celebrará o retorno à "normalidade" após um período em que as cidades-sede dos eventos olímpicos se tornaram bunkers e privaram os atletas de ter uma experiência olímpica completa, com o apoio da torcida nas arquibancadas.

"Muitos atletas me disseram que Tóquio foram os piores jogos", admitiu o americano Jagger Eaton, que estreou na Olimpíada junto com a sua modalidade, o skate, em 2021, e retornará este ano. "E eu disse: 'Eu adoro isso aqui'. Eu não conhecia nada além do que vi (na capital japonesa)."

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Eaton e centenas de outros atletas olímpicos que retornarem aos Jogos Olímpicos não terão que usar máscaras, fazer testes diários de com aqueles grandes cotonetes nasais ou cuspir em recipientes de plástico para testar a presença do coronavírus. A quarentena para casos suspeitos de infecção também ficou para trás.

"Ouvi histórias de terror", disse a atleta paralímpica de vôlei Nicki Nieves, que teve que cancelar sua viagem três dias antes de sua equipe viajar para Tóquio após testar positivo para covid-19. "Estou animada por ter os fãs de volta."

SEM ASSENTOS VAZIOS

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Há dois anos, durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim-2022, centenas de fãs foram conduzidos durante cinco horas para assistir à competição de snowboard, usando máscaras em temperaturas abaixo de zero. Quase nenhum torcedor de fora da China compareceu ao grande evento esportivo.

Um ano antes, na Olimpíada de Tóquio, os espectadores eram praticamente os treinadores, dirigentes e voluntários que ocupavam uma fração dos assentos. Quando o italiano Marcell Jacobs conquistou o título simbólico de o "homem mais rápido do mundo" ao vencer a tradicional prova dos 100 metros, os seus gritos de celebração ecoaram pelo estádio Olímpico praticamente vazio - tem capacidade para 68.000 torcedores. Isto estava longe das celebrações a que o jamaicano Usain Bolt estava habituado.

Durante décadas, os atletas contaram histórias de como os torcedores os ajudaram a chegar à linha de chegada. Michelle Sechser, remadora, considerou os últimos 250 metros da prova, com os gritos dos torcedores, "o último crescendo do sprint". "Na hora do sprint da corrida, sabendo que teremos os gritos dos torcedores, é sempre uma motivação extra ouvi-los", admitiu Sechser.

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CERIMÔNIA DE ABERTURA

Para destacar que a festa está de volta, Paris-2024 planeja algo único com uma cerimônia de abertura no Rio Sena. O desfile das nações e seus atletas percorrerá em barcos o rio que atravessa o centro da cidade. Os organizadores indicaram que estarão disponíveis 326 mil ingressos para aquela que será a maior cerimônia de abertura da história.

Uma comemoração com amigos, familiares e torcedores, que para muitos atletas é algo sempre necessário. "Eu, pessoalmente, me alimento dos torcedores e adoro tê-los lá", disse a jogadora americana de rúgbi Ilona Maher, "porque essa é a razão pela qual jogamos".

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