A tão aguardada reunião entre o presidente da CBF e os jogadores da seleção brasileira sobre a definição do futuro treinador ocorreu na noite de quarta-feira, segundo revelou o zagueiro Marquinhos. Os atletas foram informados da vontade de Ednaldo Rodrigues em aguardar por Carlo Ancelotti e optaram por falar pouco sobre o italiano "por respeito" a Ramon Menezes.
Ednaldo queria ouvir a opinião dos líderes do elenco verde amarelo, saber sobre outras opções, mas o assunto parece que ficará fechado às quatro chaves. Apesar de muitos jogadores não esconderem a predileção por Ancelotti, a dificuldade em trazê-lo de imediato deixa alguns meio sem jeito para falar sobre o assunto. Marquinhos foi um deles.
"Nosso presidente deu bastante informação. Tivemos uma reunião com ele e nos contou o plano que está realizando. Ele não tem uma definição ainda, vem trabalhando nos últimos detalhes. Acho que mais informações que isso, não podemos dar para não atrapalhar. Esse momento de escolha de treinador é muito delicado e a decisão final é dele", disse o defensor.
Marquinhos aproveitou para revelar que não há uma unanimidade no grupo e que quem for o escolhido será bem recebido. "A gente não tem preferência. É até delicado falar um nome, depois não acontece e ficaremos sem credibilidade", afirmou. "Temos de ser muito cautelosos. Temos o nosso treinador interino e não vamos faltar com respeito, é uma grande pessoa, que vem evoluindo muito e hoje vamos ajudá-lo ao máximo para que o trabalho seja bem feito."
Como um dos líderes da seleção, o defensor ainda pediu para terem calma, como adotou o grupo. "Deixamos o nosso presidente trabalhar com tranquilidade no nome do treinador. Ele é um presidente muito ativo no dia a dia da seleção e sempre está junto, vendo o que acontece. Sabemos que a única coisa que podemos fazer é dar alguns argumentos, mas ele é realmente a última voz. Ele que terá a decisão."
A ideia do elenco é pensar só no campo. "Temos de focar na preparação, nessa mudança de ciclo, para que a gente consiga melhorar cada vez mais e criar essa coesão de grupo, que tínhamos antes da Copa do Mundo. Se chegar um treinador novo, que ele possa encontrar um grupo já pronto e que vai ter se conhecido", enfatizou.
O goleiro Ederson foi mais um a mostrar torcida por Ancelotti, apesar de também se esquivar do assunto. "Espero que ele possa vir. Mas sabemos que vai ser difícil, porque ele já disse que quer ficar mais um ano no Real Madrid."
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